Essa MP não tem nenhuma relação com a MP que foi negociada pelo MCTIC e Anatel, voltada para resolver o problema da dívida tributária da Oi. Mas abrange o perdão das multas de dívidas de empresas de todos os segmentos econômicos, inclusive de telecom
Segundo presidente da companhia, negociações com credores continuam, e plano é buscar solução equilibrada em cima do que já foi apresentado. Schoroeder aprova decisão do governo Temer de editar medida provisória que permita a renegociação da dívida de empresas em recuperação e de uma lei em separado para a intervenção, embora ressalte que não seja necessária intervenção no grupo.
A Anatel só vai assinar o acordo com a Oi que será viabilizado a partir da publicação da Medida Provisória (MP) que autoriza a negociação de cerca de R$ 14 bilhões que a operadora tem em multas com a agência depois que todo o plano de recuperação judicial for apresentado, plano esse que deve incluir, obrigatoriamente, bilhões de dólares a serem aportados pelos acionistas na empresa. Esse aviso é do conselheiro da Anatel, Igor de Freitas.
Companhia diz que decisão não afeta operação local e que as empresas seguem em recuperação judicial no Brasil. Mercado reagiu positivamente, com valorização das ações na bolsa de São Paulo.
Escritório de advocacia Arnoldo Wald vai acumular a administração judicial financeira da tele, após demissão da PwC e a BDO recusar a função. Oi avisou ao mercado, também na noite de ontem, que não tem qualquer decisão tomada sobre acrescentar uma possível capitalização ao plano de recuperação proposto pelo conselho de administração.
Ministro lembra que prestação de serviços da operadora segue saudável, e que a preocupação do governo no momento é econômica. "Nunca antes uma empresa brasileira deveu R$ 65 bilhões", chegou a dizer a jornalistas, em evento na noite desta sexta-feira.
Ministro afirma que medida provisória que permita a intervenção virá, será ampla, mas ainda acredita ser possível uma solução de mercado para a concessionária.
Três grupos de bondholders, donos US$ 6 bilhões em títulos de dívida da concessionária, defendem que mudanças propostas são "inaceitáveis" e que os administradores da empresa "continuam a ignorar os melhores interesses do Grupo Oi".
CEO da operadora diz que plano aprovado ontem pelo conselho de administração é melhor do que proposta dos bondholders que se associaram a Naguib Sawiris. Esses credores, únicos a formalizarem proposta, elevaram o tom na cobrança de uma posição da operadora nesta semana.
Aos bancos, vai propor pagamento da dívida em até 16 anos, com carência de seis anos. Compromete-se, também, a destinar o valor da venda da Africatel à quitação de títulos de credores, e limitar a distribuição de dividendos até que a dívida líquida seja menor que 2,5 vezes o EBITDA.
Grupo Ad Hoc de bondholders afirma que a falta de resposta gera desconfiança entre investidores internacionais: "Se os credores forem tratados injustamente ou a Companhia acabe em liquidação porque seus controladores, com o apoio dos membros do conselho de administração, procuram promover seus interesses em detrimento do interesse de todas as outras partes interessadas, o custo para o Brasil pode ser enorme".
O plano alternativo de reorganização da companhia tinha validade até 28 de fevereiro e foi apresentado pelo Steering Commitee e Orascom TMT Investments, do egípcio Naguib Sawiris.
Visão é que proposta de mediação acatada pela 7 Vara Empresarial do Rio de Janeiro representa "compra de voto". Oi diz que é forma de garantir a representação dos pequenos credores em assembleia que definirá futuro da recuperação judicial.
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