Oi tem novo acionista com participação relevante
Fundo norte-americano adquirir 5,16% das ações da operadora brasileira.
Fundo norte-americano adquirir 5,16% das ações da operadora brasileira.
Concessionária deve aprovar pedido em assembleia de acionistas. Mas prazos legais já estão valendo. Em 60 dias deve apresentar um plano detalhado para a recuperação. Enquanto isso, Anatel deve indicar uma empresa para tocar o processo.
Operadora deixou de pagar bonds que totalizam US$ 800 mil. Empresa considera medida "agressiva", mas diz que já esperava reações do tipo por parte de um titular minoritário.
O pedido da empresa aos tribunais internacionais se baseia em legislação modelo das Nações Unidas para casos de insolvência de transnacionais
Sem legislação local para recuperação judicial de transnacionais, Brasil usará modelo das Nações Unidas para analisar o caso da Oi
Para entidades, atual gestão da operadora não é capaz de solucionar os problemas econômicos da companhia
Imprensa internacional destaca tamanho da recuperação judicial da Oi
Fitch rebaixa novamente nota da empresa motivada pelo pedido de recuperação judicial. Mooddy's também faz rebaixamento.
A Oi tem pago em dia os contratos mensais; com fornecedores de tecnologia, entregas de equipamentos e software, contratos têm sido alongados em cinco meses.
O maior pedido de proteção à falência já ocorrido no Brasil, feito ontem, 20, pela Oi, está sendo analisado por diferentes juristas, advogados, economistas e executivos ouvidos pelo Tele.Síntese como a medida necessária, e única, adotada pela operadora brasileira para continuar a tocar suas operações, proteger suas atividades e poder voltar a sentar na mesa com os credores. Todos sabem que a complexidade da negociação é enorme, devido ao grande e diferenciado perfil dos credores, mas há também a certeza de que a operadora é fundamental para a manutenção do sistema de telecomunicações brasileiro, e por isso ninguém acredita em sua falência.
Em fato relevante encaminhado à CVM, a companhia informa que decidiu recorrer à Justiça para proteger as empresas do Grupo Oi de ameças de iminentes pedidos de penhora ou bloqueio e garantir a prestação dos serviços a seus usuários. Diante dessas ameaças, diz que não poderia continuar aguardando o resultado da repactuação de suas dívidas com os credores. Assim, deu entrada hoje, 20, ao pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro. O total de créditos envolvidos na medida soma R$ 65,4 bilhões.
Consultores e analistas avaliam que até o dia 10 de julho a situação estará definida. E apostam na alta probabilidade de que a concessionária tenha que requerer a recuperação judicial, o que lhe daria fôlego para fazer uma negociação com os credores até março de 2017, em termos mais próximos ao que propôs e não foi aceito pelos credores.