Vivo conclui redução de capital e anuncia pagamento aos acionistas

Restituição será depositada em 10 de julho, em parcela única; valor previsto é de R$ 0,90 por ação ordinária e levará em conta base acionária do dia 10 de abril
Vivo conclui redução de capital social e anuncia pagamentos a acionistas
Acionistas da Vivo receberão os valores referentes à redução do capital social em 10 de julho (crédito: Freepik)

A Vivo informou que concluiu o processo de redução de capital social e que o pagamento aos acionistas será feito no dia 10 de julho, em parcela única. O valor a ser pago por ação ordinária será de R$ 0,90 – para ser exato, R$ 0,90766944153 por papel ordinário de emissão da companhia.

A operadora obteve o aval dos acionistas para promover uma redução de capital de R$ 1,5 bilhão em 24 janeiro deste ano. Com o término do período para oposição de credores, a empresa do Grupo Telefónica seguirá com o planejamento. Sendo assim, o capital social passará de R$ 63,5 bilhões para R$ 62 bilhões.

No fato relevante divulgado na quinta-feira, 4, a Vivo salientou que o valor a ser pago por ação levará em conta a base acionária do dia 10 de abril (quarta-feira da semana que vem). Desse modo, em razão do programa de recompra de ações, é possível que, até lá, o referido valor por ação sofra alterações.

Além disso, o pagamento previsto considera o número de ações ordinárias em circulação na quinta-feira e reflete o cancelamento de papéis mantidos em tesouraria. Ainda vale lembrar que, após o dia 10 de abril, as ações de emissão da companhia serão consideradas ex-direitos de restituição (quando o período para o acionista acessar o benefício terminou).

Histórico do processo

A Vivo protocolou um pedido de anuência prévia na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para redução de seu capital social em fevereiro de 2023. O órgão regulador aprovou a solicitação em setembro, desde que o procedimento fosse de, no máximo, R$ 5 bilhões.

Dois meses depois, o conselho de administração da operadora, por sua vez, aprovou a redução de R$ 1,5 bilhão.

A companhia justificou o movimento indicando que a redução poderia “aprimorar a estrutura de capital”, flexibilizando a alocação financeira e equilibrando a “necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas”.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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