
Governo pensa em acabar com distribuição de JCP
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, grandes empresas têm usado o regime para diminuír artificialmente o lucro e pagar menos Imposto de Renda
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, grandes empresas têm usado o regime para diminuír artificialmente o lucro e pagar menos Imposto de Renda
O Ministro Fernando Haddad disse hoje, 30, que o seu plano fiscal não prevê criação de novos impostos ou aumento de alíquotas, mas admitiu que serão revistas desonerações fiscais de diversos setores já existentes.
Os detalhes da nova meta fiscal, que irá substituir o teto de gastos serão conhecidos hoje, 30, mas as linhas mestras do arcabouço fiscal deixaram o mercado mais otimista.
O Comitê de Política Monetária - Copom - avaliou que o pacote fiscal lançado em janeiro poderá reduzir os riscos de aumento da inflação. Ontem, Lula voltou a criticar o BC pelos juros altos.
Pela medida de recuperação fiscal proposta pela nova equipe de governo, empresas terão que excluir do cálculo do crédito o ICMS que incidiu da operação. Para governo, alteração é coerente com entendimento do STF, mas há tributaristas que discordam.
No evento com os catadores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não é possível cuidar da população mais pobre do país se o governo ficar apenas preocupado com a política fiscal e com o orçamento.
Anúncio foi confirmado por Lula nesta sexta-feira, 9. Quando candidato à presidência da República, Haddad defendeu descontingenciamento do Fust e cumprimento das metas de conectividade.
Há expectativa de que amanhã o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anuncie os primeiros ministros como os da Fazenda, Casa Civil, Defesa e Cultura.