Oi afirma que nova regulação trará mais eficiência

Atualmente, alerta Adriana Costa, diretora de Assuntos Regulatórios da operadora, a empresa que coopera com o regulador, buscando resolver o problema acaba recebendo a mesma punição do que outra que não agiu da mesma forma.

A Oi defende que é preciso mudar o atual modelo de regulação setorial e caminhar para a regulação por respostas, ou regulação responsiva. Conforme salientou Adriana da Cunha Costa, diretora de Assuntos Regulatórios da operadora, a  regulação responsiva não traz a liberdade “ampla e irrestrita” para os regulados,  mas possibilita  liberdade para as empresas buscarem a melhor solução para atender à própria regulamentação, só que de maneiras distintas.

“Nós temos sistemas distintos, processos distintos. Poderemos ter liberdade de criar planos de ação que façam com que se alcance a solução por uma caminho  de menos custos para a companhia e muito mais eficiente”, assinalou ela.

Segundo Adriana, a falta de diálogo entre as empresas e os reguladores promove o aumento de custos, porque muitas vezes são exigidas medidas cujas soluções poderiam ser outras e mais eficazes se se conhecesse todos os lados do problema. “Sem o diálogo plenamente aberto, é natural que se crie uma bala de canhão para matar uma formiga, e isto só gera custos e mais custos”, completou

No entendimento da Oi, a regulação responsiva não é a  “liberdade de errar”, como apontam seus críticos, mas a adoção de etapas de persuasão ou notificação de alerta como incentivos à cooperação.

“Atualmente, pouco faz diferença do ponto de vista sancionatório entre aquela empresa que está cooperando e a que não está cooperando”, assinalou a executiva.

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