Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro Brasil, defende, em parecer ao Conselho de Comunicação Social do Senado, o PLC 79, do novo marco de telecomunicações. Mas sugere que o projeto, depois de analisado na Comissão de C&T do Senado, seja analisado também pela Comissão de Economia, para que calcule os reflexos da proposta para a economia brasileira. Essa posição é divergente a de executivos de outras operadoras, que querem mais celeridade na sua tramitação.
O Termo de Ajuste de Conduta aprovado hoje, 1, pela Anatel prevê a cobertura com tecnologia 4G em 52 estradas de MG, 9 municípios com menos de 30 mil habitantes e em 22 distritos não-sede com baixo IDH.
Para Mario Girasole, ao invés de pagar ao Tesouro, as operadoras deveriam renovar as outorgas de frequências investindo nas áreas onde não há serviço de telecom.
Pietro Labriola afirmou hoje, 31, que o compartilhamento de infraestrutura com a Vivo é uma das medidas para fortalecer a TIM para prepará-la para consolidação do mercado brasileiro, que, na sua opinião, está para ocorrer.
Leonardo de Morais afirma que a 5G começará a ser implementada nos grandes centros urbanos na faixa de 3,5 GHz. E nessas cidades, a TV digital já está massificada, portanto, sem risco de sofrer interferência.
O negócio, de US$ 85 bilhões, foi fechado em 2016 e aprovado pelos reguladores norte-americanos no ano passado. No Brasil, o Cade autorizou a operação com restrições em 2017. A Anatel precisa dar a palavra final.
O presidente da Anatel, Leonardo de Morais, afirma que mantém a premissa de um leilão não arrecadatório para a 5G. Segundo ele, a agência só terá o valor de venda do espectro depois de concluída a consulta pública, pois vai depender da modelagem do edital, que ainda não está concluída. Disse que o leilão brasileiro será diferente ao da maioria dos países porque aqui não haverá " escassez artificial" de espetro.
Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson do Brasil, defende uma guinada na política de TIC brasileira, para que destine os incentivos fiscais, em forma de crédito, para o software, e não mais para o hardware. Para ele, a política tem que inserir o Brasil no mercado global. Com fabricação local da maioria dos produtos de telecom que vende, não teme tão pouco a redução do Imposto de Importação, mas espera que aconteça de forma escalonada.
A estratégia da Oi para os próximos 3 anos vai fortalecer a sua maior riqueza - o backbone de fibra, com 363 mil Km- para se tornar a mais forte provedora de rede de transporte de dados no país. Tele também vai investir pesado no FTTH, para ser também forte no varejo da banda larga fixa e manter suas operações de telefonia celular. De onde virá o dinheiro? Venda de ativos e corte de custos. Crescimento previsto de receita será de 2% ao ano.
A cautelar emitida pela área técnica da Anatel contra os canais lineares da Fox na internet acabou com todo o "data venia" da reunião de cúpula da agência. O mais novato dirigente, Vicente Aquino, reclamou da presidência, atacou o vice, questionou a autonomia dos técnicos e ainda reclamou dos "vazamentos" à imprensa, ao vivo, em cores e com transmissão pela internet.
De fato, o PLC 79 não prepara o país para os enormes desafios que se avizinham com a chegada das novas tecnologias de informação e comunicação. Mas tem o mérito de enfrentar o atual desperdício de recursos com as concessões de telefonia fixa. A defesa da criação de uma concessão pública de banda larga não se sustenta na realidade atual.
O colunista Lauro Jardim, informou hoje, 1, que o Juiz da 7a Vara da Justiça, Fernando Viana, teria autorizado a mudança de nome na presidência da Oi, para a saída de Eurico Teles, e ingresso de Rodrigo Abreu, que já está no conselho da operadora. O Tele.Síntese confirma que Abreu assumirá a presidência da concessionária em dezembro. E que Abreu assume porque Eurico Teles resolveu antecipar o seu mandato, assegurado para até fevereiro de 2020. E Abreu e Teles estão divergindo muito sobre os caminhos da Oi.
As operadoras aguardam a aprovação do PL 7656, do deputado Vitor Lippi (PSDB/SP) que confirmará a isenção completa do Fistel sobre a Internet das Coisas. Mas contam desde já com a inseção do ICMS.
Decreto que institui o Plano de IoT foi publicado hoje, e define que Internet das Coisas é uma "infraestrutura que integra a prestação de serviço de valor adicionado". Ou seja, não é um serviço de telecomunicações, e, portanto, não deverá pagar os altos impostos setoriais que poderiam inviabilizar a sua expansão no país.
Enylson Camolesi, da Vivo, disse que a 5G demandará cinco vezes mais antenas. Marcelo Mejias, da TIM, observou que serão necessários de R$ 300 bilhões em investimentos que não se viabilizarão somente com o capital privado e Fabio Andrade, da Claro, defendeu o uso imediato do Fust, ou o seu fim.
Para Gabriel Fiuza, do Ministério da Economia, outras alternativas de harmonização regulatória entre os setores de infraestrutura devem ser efetivadas- como chamadas públicas para o acesso às valas e regulação conjunta entre Anatel, Aneel e ANTT para o controle do poder de mercado das empresas de cada setor. sobre a infraestrutura compartilhada
O satélite da Telebras estará com toda a sua capacidade ocupada no final do próximo ano, afirma seu diretor comercial, Helcio Vieira. A diretoria defende um outro aparelho não só pela questão comercial - a vinda da 5G- como também pelo risco de não poder contar com um back up.
O Conselho Diretor da Anatel arquivou um processo de multa contra a TIM, reconhecendo que não há determinação regulamentar ou legal para a empresa arquivar contrato de adesão ao plano pré-pago de seus usuários.
A cautelar da Anatel, que mandou a Fox parar de veicular a TV Fox+ pela internet, porque não estaria cumprindo as regras do SeAC, entre elas de cotas de conteúdo nacional, é o início do debate, que já mobiliza gigantes globais, como a MBA e TAP. Abert, Abratel também já entraram na briga, e NeoTV quer agora dela também participar. E tudo começou pela Claro.
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