TIM Brasil vai investir R$ 13,3 bilhões até 2025
A TIM Brasil divulgou nesta terça-feira, 14, o plano industrial com metas de expansão para o triênio de 2023 a 2025. Segundo a companhia, o objetivo é crescer “um dígito alto” em 2023 e “um dígito médio” ao longo de todo o período, o suficiente para superar a inflação.
O EBITDA, lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, vai crescer “dois dígitos baixos” este ano, e “um dígito alto” ano a ano até 2025.
Os investimentos ficarão abaixo dos 20% da receita este ano, e devem somar R$ 13,3 bilhões no triênio.
A remuneração a acionistas (o controlador é o endividado Grupo TIM, italiano) vai aumentar de R$ 2 bilhões pagos em 2022 para R$ 2,3 bilhões neste ano. Com tendência de alta para os períodos seguintes, afirma o documento.
As metas do plano industrial para o ano que terminou, de 2022, foram todas batidas, mostra a companhia.
Metas operacionais
A empresa também traçou no plano industrial metas operacionais. São 5 as principais:
- se tornar a “melhor” operadora móvel do Brasil;
- completar a integração de clientes e ativos comprados da Oi Móvel;
- Ampliar a cobertura 5G e lançar mais serviços;
- Crescer em frentes além da conectividade;
- Implantar uma “onda de eficiências”.
E há outras secundárias, como continuar com a migração de clientes FTTC (fibra até o armário) para FTTH (fibra até a residência).
Diz que a estratégia de formação da I-System ajudou a otimizar o Capex/Opex, ampliando a base potencial de geração de receitas, expansão do fluxo de caixa e geração de valor ao acionista.
No móvel, a companhia vai continuar a perseguir usuários que paguem mais pelos serviços, com foco menor no tamanho da base. Espera reduzir o churn e que as inciativas em banda larga contribuam para isso.
A empresa avisa que vai cortar despesas, buscar sinergias com ativos comprados da Oi, diminuir a carga sobre a rede 4G graças à chegada do 5G. E diz que tem R$ 7,5 bi em caixa que podem complementar a remuneração aos acionistas.
Grupo TIM
O controlador da TIM Brasil também soltou o guidance para o triênio que termina em 2025. A expectativa da antiga Telecom Italia é retomar o crescimento doméstico já neste ano, depois de 6 anos de estagnação. O crescimento será “de um dígito baixo”, beirando a estabilidade, no entanto.
O EBITDA deve crescer “um dígito médiano”. Os investimentos vão somar 4 bilhões de euros por ano até 2025, dos quais, 3,1 bilhões serão destinados à Itália.