Não é só a FCC - Federal Communication Comission - sob o novo governo Trump que mudou a visão sobre a mega-operação de compra dos estúdios Time Warner pela gigante de telecomunicações AT&T, que controla a Sky. Aqui no Brasil, um dos princípios que alicerçavam a Lei do SeAC - que previa que a empresa que distribui o conteúdo não pode ser a mesma que o produz - também está caindo por terra. Pelo menos para os técnicos da Anatel, que já emitiram o seu parecer, esse princípio só vale se as programadoras tiverem sede no Brasil. Se elas tiverem sede lá fora, como é o caso dos estúdios da Warner, não haveria qualquer problema de concentração vertical, e os artigos 5º e 6º da lei do SeAC não devem ser aplicados.
Por uma semana, a partir do dia 21 de abril, a operadora abre os canais para seus clientes, sem custo adicional. Depois, fará oferta de pacotes especiais.
A maior queda foi verificada no serviço de telefonia fixa, em todas as concessionárias. Na telefonia móvel, à exceção da TIM, todas as prestadoras também registraram queda nas reclamações. Na banda larga, o patinho feio foi a NET Serviços (+ 5% de reclamações) e na TV por assinatura, a Vivo (+ 10,2%).
O presidente do grupo América Móvil no Brasil, José Félix, é muito pouco afeto a debater em público questões vinculadas à regulação setorial. Em entrevista ao Tele.Síntese, porém, ele fala sobre o PLC 79 projeto que, para ele, é fundamental que preserve o princípio da renovação do espectro, sob risco de poder provocar um caos no serviço. O executivo fala também dos planos da empresa para este ano, e já se prepara para outra polêmica: acha que a separação entre distribuição e produção de conteúdo prevista na lei do SeAC não sobrevive por muito tempo no Brasil.
A Simba Content - que congrega Record, RedeTV! e SBT- avisa que vai tirar seus canais de todas as operadoras de TV paga porque elas não aceitam pagar pelo conteúdo. Mas a ABTA (que representa as operadoras) informa que nem todas as empresas foram procuradas e sequer sabem o valor que está sendo pedido. Em Brasília, a NET tirou a programação do ar.
O conselho da Anatel não aceitou o recurso da ABTA, e mais dois canais, a TV Cultura e a Rede RCI, passam a ser de distribuição obrigatória, na grade de programação das operadoras de TV paga por satélite.
Para a Anatel, o principal problema desse segmento é a oferta de conteúdo, cujos preços variam em até 10 vezes. E para esse problema, a agência não pode regular sozinha, reconhecem seus técnicos.
Em 2019, telas de TV com Ultra HD ingressarão firme na América Latina, o DTH e os serviços de contribuição de provedores e uso de multi-telas estarão consolidados na região, ampliando a demanda da capacidade satelital.
Oi mantém trajetória de crescimento no segmento com ofertas qua play. DTH segue desligando, sem mudanças, porém, no predomínio do mercado: Net e Sky detêm pouco mais de 80% de share, somado.
Embora o mês de agosto tenha registrado diminuição da base frente a julho, somente a operadora de DTH Sky, comandada pela AT&T, e pequenas operadoras, registraram perdas de clientes. Os demais grandes grupos - América Móvil (NET e Claro), Telefônica Vivo, e Oi - apresentaram ganho de usuários.
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