
Baigorri quer regular remédios para venda da Oi móvel
De acordo com o conselheiro, regular os players por meio de remédios impede que a agência modifique as regras no futuro e exclui outros interessados na questão
De acordo com o conselheiro, regular os players por meio de remédios impede que a agência modifique as regras no futuro e exclui outros interessados na questão
Desvalorização de 8% do real frente o dólar repercutiu sobre juros da dívida da companhia e contratos de uso de cabos submarinos e satélites no terceiro trimestre. Oi continua crescendo na banda larga por fibra e ganhou clientes no móvel.
Associação Neo, Idec, Sercomtel e Telcomp apontam problemas no parecer enviado pela Superintendência-Geral do Cade para o Tribunal do órgão.
Luis Braido, que relatou a revisão da fusão Disney Fox em 2020, será responsável pela análise da venda da Oi Móvel a TIM, Vivo e Claro no colegiado máximo do Cade.
Para o presidente da Vivo, negócio foi estruturado de forma a atender a regulação do setor e a legislação concorrencial do país
Pedido de prorrogação da Superintendência-Geral do órgão pode estender a decisão para fevereiro de 2022
Oi, Claro, TIM e Vivo defendem negócio na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara. Idec e Associação Neo apontam incertezas e pedem remédios mais duros que os propostos pela área técnica da Anatel.
Para as organizações que representam ISPs e MVNOs, os remédios elencados pela área técnica da Anatel não atendem às necessidades das empresas de menor porte e precisa de revisão do Conselho Diretor da agência
Para técnicos da Anatel, venda da unidade móvel da Oi pode impactar ofertas de atacado para ISPs e MVNOs. Por isso, sugerem medidas que devem ser obedecidas por TIM, Vivo e Claro após a conclusão da transação.
Área técnica da Anatel diz que venda será positiva para o mercado brasileiro de telecomunicações, tem potencial de reduzir preços praticados ao consumidor e melhorar os serviços móveis. Também permitirá que a Oi invista mais na rede neutra, o que reduzirá a barreira de entrada no setor.
Associação decidiu abrir mão do recurso que movia na agência reguladora, mas pede para que seu posicionamento sobre a transação seja considerado nos autos - assim como será feito com pleitos de Algar e Telcomp
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo aponta que a Pasta expressou em documentos internos preocupação com a concentração do mercado móvel
Grandes operadoras dizem que documento entregue pela Associação Neo traz falhas e, na verdade, casos ali citados apenas corroboram que a consolidação no Brasil deve ser liberada
Grupo de 320 ISPs enviou comunicado ao Cade afirmando que a concentração do mercado móvel nas mãos de Claro, Vivo e TIM dificulta a concorrência e afirma que deseja comprar o espectro da Oi
Decisão não as impede, no entanto, de fazer contribuições a respeito do impacto da consolidação sobre o mercado de telecomunicações. Informações e manifestações enviadas ao Comitê das Prestadoras de Pequeno Porte têm sido levadas aos conselheiros e acrescentadas ao processo pela SCP.
Segundo o advogado Gabriel Antunes, responsável pelo caso, a Sercomtel, adquirida por R$ 10 mil, tem, só em imóveis, patrimônio de R$ 64 milhões
Instituto de Defesa do Consumidor teme efeitos da consolidação de mercado sobre os direitos dos consumidores
Christian Gebara afirma que operação foi pensada para atender todos os requisitos regulatórios e de competição do país.
Para Pietro Labriola, movimento do Cade em declarar a complexidade da venda da Oi Móvel não deve ser encarado como ameaça à concretização da transação. Executivo admite, no entanto, que podem ser impostos remédios, mas diz duvidar que tais remédios impactem o modelo de negócio proposto.
Decisão do Cade em realizar diligências já era esperada em função da magnitude do negócio, que deverá movimentar R$ 16,5 bilhões. Medida permite à autarquia utilizar prazo regimental de 240 dias para avaliar a transação e abre opção de pedir prorrogação por outros 90 dias.