Sem proponentes, Telebras encerra leilão de capacidade do satélite brasileiro
A Telebras tentou, mas não conseguiu, vender nesta terça-feira, 31, a capacidade do satélite geoestacionário de defesa e comunicações (SGDC). O leilão, marcado para as 10h, começou com atraso de quase vinte minutos e foi imediatamente suspenso por mais 15 minutos à espera da chegada de participantes. O que não aconteceu.
Entre os poucos representantes de empresas presentes, nenhum veio à frente para entregar seu envelope com lance inicial. O leilão prevê a cessão à iniciativa privada de dois lotes de capacidade. Em ambos os casos, o comprador deverá cumprir metas de uso de feixes para atender ao plano nacional de banda larga. Quem ficasse com o lote 1, de maior capacidade, também deveria prestar serviço para implementar os serviços satelitais da Telebras baseados no SGDC.
A reticência de companhias que trabalham no mercado de satélite e de operadoras com o leilão não é recente. Houve manifestações críticas à venda dessa capacidade por ser algo que não fazia parte do projeto original do satélite. Também havia dúvidas sobre o edital. Ainda assim, o governo seguiu adiante com o certame, após adiar por duas vezes a data para recebimento dos lances.
Até o momento, a Telebras não informou se realizará o leilão em nova data.