Categoria Operadoras

Notícias sobre as operadoras de telecomunicações do país

Oi rebate a credores: diz que não tem controlador ou acordo de acionistas. E sai outro conselheiro.

Em nota, o conselho de administração ressalta a legitimidade dos conselheiros eleitos e defende sua atuação. Afirma que os credores descontentes com o plano de recuperação judicial poderão se manifestar e votar contra em assembleia a ser marcada, conforme prevê a lei. Board da companhia teve outra baixa na última semana, com renúncia de Marcos Grodetzky. A saída dele está sendo interpretada por alguns analistas do mercado como o primeiro sinal de acordo entre a Pharol e o fundo Société Mondiale, que poderia em breve ganhar a sua representação no comando da operadora.
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Grupo com segunda maior dívida da Oi rejeita oferta e diz que ela só beneficia acionista atual

O comitê diretivo de Bondholders, um conglomerado de investidores de inúmeras bandeiras que têm US$ 36 bilhões a receber da Oi, divulgou hoje uma dura nota contra a oferta de reestruturação feita pela companhia no último dia 5. Para esses credores, o plano "proporciona ganhos extraordinários aos atuais acionistas, incluindo os acionistas majoritários e os recentes acionistas especuladores das ações da Companhia, embora esses acionistas não estejam fazendo qualquer contribuição significativa para o Plano. Conquanto estruturado para omitir seus reais pretendidos efeitos, o Plano claramente busca enriquecer os atuais acionistas e oferece a eles a opção de se beneficiar com as vantagens que a reestruturação da Companhia trará a partir do perdão da dívida imposto aos credores", afirma.
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Plano de recuperação da Oi prevê venda de imóveis, de subsidiárias e até de operação móvel

A Oi entregou hoje, 5, à Justiça do Rio o seu plano de recuperação judicial, com os detalhes da proposta para os credores dos R$ 65,4 bilhões de sua dívida (deve ser um pouco maior). O plano prevê a venda de muitos ativos, incluindo imóveis que até pouco tempo eram bens reversíveis à União, várias empresas subsidiárias e mesmo "operações de telefonia móvel". A ideia não é vender toda a sua parte móvel, mas talvez algumas áreas que façam sentido, se for necessário. Sus proposta, que segundo algumas avaliações preliminares estaria longe de satisfazer os credores, é de pagar à vista as dívidas pequenas — R$ 1 mil credores em geral, e R$ 150 mil fornecedores. Os créditos trabalhistas serão divididos em cinco parcelas mensais com seis meses de carência.
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