Healthtechs e edtechs disputam o investidor com fintechs
As healthtechs e edtechs tornam-se as principais ameaças para as fintechs na disputa pelo investimento em startups, segundo aponta o estudo da Efund, plataforma de investimentos em startups.
De acordo com a pesquisa, os projetos ligados à tecnologia financeira continuam em primeiro lugar, com 13,5% da preferência, mas as iniciativas ligadas à healthtechs já alcançam exatamente o mesmo percentual.
Em seguida, mas bem próximo desse patamar, encontram-se os projetos que visam resolver problemas do segmento educacional. Este tipo de empreendimento é o principal foco de 11,5% das pessoas que buscam oportunidades de ganhos de receita com aportes feitos em companhias emergentes.
O pesquisa, realizada com 360 pessoas da base de contatos da Efund, mostra ainda que 46,2% dos entrevistados pretendem realizar aportes entre R$ 11 mil e R$ 100 mil em startups nos próximos 12 meses.
Para Igor Romeiro, sócio fundador da Efund, a pandemia gerou um olhar mais atento para a inovação no ambiente da saúde e da educação.
O estudo Mapeamento HealthTechs 2022, fruto da parceria entre a Associação Brasileira de Startups e a Deloitte, aponta que das 215 startups mapeadas, 45% foram criadas entre 2019 e 2021, confirmando uma forte relação entre a pandemia e o desenvolvimento de ideias disruptivas no setor. Outra constatação da pesquisa foi de que quase 60% das empresas já receberam algum tipo de investimento.
No que se refere às edtechs, um dos casos que demonstram a evolução do ecossistema é o da startup Beedoo, que opera por meio de uma plataforma focada em treinamento, comunicação e engajamento.
Consolidada no setor de centrais de atendimento, no qual atende a algumas das principais marcas globais, a empresa já está presente em mais de dez países, com 200 mil usuários. No início de maio a empresa anunciou o início de suas operações no México.
(Com assessoria)