Empresas da Oi que integram a recuperação judicial tiveram caixa negativo em novembro

Empresas reduziram os investimentos, mas alegam que o último trimestre de 2018 será o com maiores investimentos no ano, em linha com o plano de recuperação judicial.

 

As empresas da Oi que estão incluídas na recuperação judicial (OI S.A, Oi Móvel, Oi Brasil Holdings Cooperatief, Telemar Norte Leste, Copart 4, Copart 5 e PTIF) tiveram, juntas, caixa negativo no mês de novembro. Os dados foram reunidos pelo administrador judicial, o escritório Arnoldo Wald, e comunicados ao mercado pela operadora na noite de ontem, 15.

Conforme o balanço do mês, a geração de caixa operacional líquida das recuperandas foi negativa em R$ 38 milhões naquele mês. As empresas juntas geraram, em receitas, R$ 2,815 bilhões. O montante é R$ 83 milhões menor do que o resultado de outubro.

Os gastos, em compensação, caíram em ritmo maior. Somaram R$ 2,43 bilhões no período, R$ 319 milhões a menos que no mês anterior. O capex (investimentos), por sua vez, foi de R$ 421 milhões, 28% inferior. Ao final das contas, o caixa financeiro teve queima de R$ 17 milhões, atingindo R$ 4,36 bilhões.

A empresa informou, porém, que o último trimestre do ano terá aumento do capex total, em relação ao mesmo período de 2017, em linha com o plano estratégico definido no âmbito da recuperação judicial. Diz, ainda, que conseguiu renegociar dívidas com as fornecedoras Nokia e Huawei, que aceitaram alongar prazos de pagamentos.

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Rafael Bucco

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