Dona do Facebook, Meta planeja demitir milhares de funcionários nesta semana

Corte deve ser anunciado na quarta-feira, 9, e pode atingir o maior número de trabalhadores do setor de tecnologia, segundo o “The Wall Street Journal"; companhia não comentou se funcionários que atuam no Brasil serão dispensados
Meta, dona do Facebook, planeja demitir empregados
Meta, dona do Facebook, deve demitir milhares de funcionários (crédito: Freepik)

Holding responsável por Facebook, Instagram e WhatsApp, a Meta deve demitir milhares de funcionários nesta semana, de acordo com informações do “The Wall Street Journal” (WSJ). O corte deve ser anunciado na quarta-feira, 9.

Até setembro, a Meta tinha aproximadamente 87 mil empregados. Segundo o jornal, a onda de dispensa, em termos percentuais, deve ser menor do que a realizada pela Twitter na semana passada, quando, cogita-se, metade dos funcionários perderam os empregos. No entanto, em números absolutos, o corte da Meta deve atingir o maior número de trabalhadores de uma grande corporação de tecnologia.

No dia 26 de outubro, durante conferência com acionistas sobre os resultados financeiros do terceiro trimestre, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, sinalizou que o quadro funcional poderia ser reduzido.

“Em 2023, vamos concentrar os nossos investimentos em um número pequenos de áreas de crescimento de alta prioridade. Isso significa que algumas equipes crescerão significativamente, mas a maioria das outras equipes permanecerá estável ou encolherá no próximo ano”, afirmou o fundador do Facebook.

“No total, esperamos terminar 2023 com aproximadamente o mesmo tamanho ou até mesmo um pouco menor do que somos hoje”, complementou.

O Tele.Síntese entrou em contato com a Meta para saber se haverá demissões de funcionários que atuam no País, mas a empresa não deu detalhes sobre o assunto. “Não temos comentários e informações para compartilhar no momento”, disse, em nota, a assessoria de imprensa.

Em setembro, o WSJ noticiou que a Meta planejava reduzir as despesas em pelo menos 10% nos próximos meses. O gasto seria diminuído, em parte, por meio de corte de pessoal.

No terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, o lucro da companhia diminuiu 52% e a receita caiu 4%. Diante desses resultados, alguns acionistas criticaram a gestão de Zuckerberg e do atual corpo diretivo da empresa, sobretudo em razão dos gastos para viabilizar as experiências do metaverso.

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Da Redação

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