Com alta no Brasil e na Itália, Grupo TIM avança em receita no 3º trimestre
O Grupo TIM (antiga Telecom Italia) divulgou, nesta quarta-feira, 8, os resultados financeiros do terceiro trimestre deste ano. A companhia reportou um aumento de 3,7% nas receitas, chegando a 4,1 bilhões de euros (aproximadamente R$ 21,55 bilhões).
O resultado foi obtido com apoio da TIM Brasil, cujo faturamento cresceu 7,9% no mesmo intervalo, além de uma alta de 2,2% obtida no território italiano, a segunda consecutiva após um longo período de baixas, acelerando em relação ao observado no trimestre anterior (0,6%). O faturamento na Itália somou 2,9 bilhões de euros (R$ 15,24 bilhões).
A receita de serviços avançou 1,7%, chegando a 3,7 bilhões de euros (R$ 19,44 bilhões). As operações no Brasil (7,5%) compensaram a queda no território doméstico (-0,6%).
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 6,5%, chegando a 1,68 bilhão de euros (R$ 8,83 bilhões). Em separado, o indicador também cresceu no Brasil (12,1%) e na Itália (3,6%). A margem subiu para 37,7%, avançando 5,3 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2022.
Entre as unidades do grupo, a TIM Consumer, voltada ao varejo, registrou queda de 3,8%, na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Por outro lado, a TIM Enterprise, braço de negócios B2B, teve alta de 4,8% nas receitas.
Ainda melhor foi o resultado da NetCo. A unidade de infraestrutura fixa, a qual o Grupo TIM fechou contrato de venda com o fundo KKR por 19 bilhões de euros nesta semana, registrou alta de 5,8% no faturamento.
O balanço ainda informa que os investimentos em bens de capital (capex), incluindo espectro, totalizaram 916 milhões de euros (R$ 4,8 bilhões) no terceiro trimestre, o que representa avanço anual de 7%.
Prejuízo líquido e dívida
Apesar dos ganhos de receita e do avanço do EBITDA, o Grupo TIM não conseguiu evitar mais um trimestre de prejuízo líquido. A perda somou 311 milhões de euros (R$ 1,63 bilhão). Ainda assim, representa uma diminuição de 86,1% em relação ao prejuízo registrado no mesmo trimestre do ano passado.
Até 30 de setembro, a dívida financeira somava 26,3 bilhões de euros (R$ 138,2 bilhões). Com isso, o endividamento avançou cerca de 200 milhões de euros (R$ 1,05 bilhão) entre o segundo e o terceiro trimestres.