BNDES financia eficiência energética para MPMES

ABC Brasil, BTG Pactual, Banrisul, Safra, Votorantim e Cresol já estão aptos a operar no âmbito do programa de eficiência energética.
BNDES financia eficiência energética para MPMES - Crédito: Freepik
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) autorizou, no final de agosto, seis instituições financeiras a operar com recursos do Programa de Garantia a Créditos para Eficiência Energética (FGEnergia). As instituições financeiras ABC Brasil, BTG Pactual, Banrisul, Safra, Votorantim e Cresol já estão aptas a operar no âmbito do programa.

Com R$ 40 milhões em recursos captados junto ao Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), a expectativa é que a iniciativa viabilize mais de R$ 300 milhões em créditos para o setor. O FGEnergia é voltado para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), que agora podem contar com a garantia de 80% do valor do financiamento de projetos de eficiência energética, ao custo de 1% sobre o valor garantido. A partir dessa iniciativa, o risco de crédito dos agentes financeiros é mitigado, viabilizando menores taxas finais aos tomadores de crédito.

O tíquete das operações de crédito pode variar de R$ 50 mil até R$ 3 milhões, que também é o limite para o somatório de financiamentos garantidos pelo FGEnergia para uma mesma empresa. Os prazos de cobertura podem variar entre 12 e 84 meses, com carência de até 24 meses.

Eficiência energética

Trata-se de um planejamento que reúne um conjunto de medidas para a redução de custos com diversos tipos de consumo (energia elétrica, água, combustíveis) de uma empresa ou empreendimento. Alguns exemplos são projetos de iluminação, refrigeração, calefação, condicionamento de ar, troca de motores e retrofit (troca de sistema antigo por novo) de fornos e caldeiras, entre outros.

Em geral, os projetos de eficiência energética costumam apresentar um tempo curto para retornar o capital investido, além de redução do custo de manutenção, maior eficiência na produção e menor efeito poluidor junto ao ambiente, o que contribui para a aplicabilidade da agenda ESG pelas empresas.

(com assessoria)

 

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Redação DMI

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