Anatel e Receita apreendem celulares do mercado cinza na Casa&Video

Operação batizada de “Depois da Folia”, que ocorreu no centro de distribuição e nas lojas de uma conhecida empresa varejista, apreendeu cerca de 200 aparelhos, estimados em R$ 300 mil
Anatel e Receita apreendem celulares do mercado cinza
Crédito: Freepik

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Receita Federal do Brasil da 7ª Região Fiscal (RJ/ES) apreendem celulares do mercado cinza – não homologados – na cidade do Rio de Janeiro. A operação batizada de “Depois da Folia”, que ocorreu no centro de distribuição e nas lojas da Casa e Video, uma conhecida empresa varejista local, apreendeu cerca de 200 aparelhos, estimados em R$ 300 mil. Essa fiscalização foi realizada na quinta-feira, 3.

Além da retenção dos celulares, a fiscalização solicitou que a empresa retirasse todos os anúncios de produtos irregulares das plataformas digitais e fizesse o recolhimento de produtos das demais lojas que não foram alvo da ação. A fiscalização está entre as primeiras grandes atividades do Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP) da Anatel realizadas neste ano.

Mercado Cinza

Os fabricantes de diversas marcas de aparelhos móveis têm reportado à Anatel o aumento no quantitativo de celulares irregulares, que são importados e comercializados no país sem a anuência dos detentores de homologação dos produtos.

A comercialização de celulares do mercado cinza, que são considerados pela Agência como não homologados, é denominado pela indústria como Mercado Cinza. Nesses casos, os aparelhos celulares importados normalmente são originais de fábrica, porém com configurações técnicas adaptadas à realidade de outros países.

Os consumidores devem ficar atentos quando buscam adquirir um celular novo. É importante observar, além da marca já conhecida no mercado, o preço, pois grande parte desses produtos, que são encontrados em plataformas digitais (Marketplaces) ou no varejo, apresentam valores muito inferiores aos praticados pelas Lojas Oficiais.

O que diz a Casa&Video

A Casa&Video procurou o Tele.Síntese após a publicação deste texto. Afirma a varejista que a apreensão de deveu a falha do distribuidor, e que está adotando “todas as medidas cabíveis” junto ao fornecedor. Informa também que vem colaborando com as autoridades e defende a redução do mercado cinza. Confira, abaixo, a íntegra do posicionamento da empresa:

“Nós da CASA&VIDEO possuímos o compromisso de combater à venda de produtos não certificados e solicitamos aos nossos fornecedores o código de homologação da Anatel antes da aquisição dos produtos. A venda de produtos não certificados não condiz com os nossos valores e estamos adotando todas as medidas cabíveis junto o fornecedor responsável. Estamos colaborando ativamente com as entidades e esperamos que a operação conduzida pela Receita Federal em conjunto com a Anatel diminua cada vez mais essa prática no país.

A CASA&VIDEO é uma das maiores empresas de varejo do Brasil, existimos para tornar acessíveis os sonhos dos nossos clientes. Reforçamos o nosso compromisso com a transparência e integridade para com os clientes, a comunidade e o Estado.”

Com informações da Assessoria de Imprensa da Anatel

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Da Redação

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