Amazon corta 9 mil funcionários em nova rodada de demissões
A Amazon anunciou, nesta segunda-feira, 20, que vai demitir 9 mil funcionários nas próximas semanas, em uma segunda rodada de demissões neste ano. As dispensas foram confirmadas pelo CEO da companhia, Andy Jassy.
“Esta foi uma decisão difícil, mas que pensamos ser a melhor para a empresa no longo prazo”, escreveu o executivo, em um blog.
As demissões anunciadas nesta segunda-feira somam-se ao corte em massa promovido em janeiro deste ano, quando a empresa demitiu mais de 18 mil funcionários – até aqui, o maior volume de demissões posto em prática por uma big tech.
Segundo Jassy, o processo de desligamento dos empregados atingidos deve ser concluído até meados de abril. O CEO também disse que esta segunda rodada de demissões ocorre porque nem todas as equipes tinham finalizado as análises internas até o último trimestre do ano passado.
A maior parte dos funcionários que serão mandados embora trabalha nas seguintes áreas: AWS, a unidade de serviços de computação em nuvem; PXT (Pessoas, Experiência e Tecnologia, em português), o departamento de recursos humanos; Publicidade; e Twitch, plataforma de streaming ao vivo.
No mesmo comunicado, Jassy disse que, por vários anos, a maioria dos negócios da companhia adicionou uma quantidade significativa de funcionários, seguindo o que se via na economia.
“No entanto, dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por ser mais racionais em nossos custos e quadro de funcionários”, pontuou o CEO.
Ainda sobre as demissões, o executivo indicou que líderes da empresa se reuniram para decidir quais seriam os investimentos prioritários, com foco nos serviços mais demandados pelos clientes e na saúde de longo prazo da empresa.
A Amazon, ainda que lidere em número de dispensas, não é a única big tech a promover um segundo corte em massa em poucos meses. Na semana passada, a Meta, dona de Facebook e Instagram, anunciou a demissão de 10 mil funcionários. Em novembro passado, a empresa liderada por Mark Zuckerberg havia dispensado 11 mil trabalhadores.
