DE-CIX terá pontos de troca de tráfego em São Paulo e Rio em 2025

PTTs serão instalados em data centers de Elea, Equinix e Ascenty, com ligações diretas com as unidades de Nova York, Lisboa e Madri; operações devem começar no segundo trimestre do ano que vem
DE-CIX terá pontos de troca de tráfego no Brasil a partir de 2025
DE-CIX vai trazer rede de troca de tráfego para o Brasil (crédito: Freepik)

A DE-CIX, empresa especializada em Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) – infraestrutura também conhecida como Internet Exchange (IX) –, terá operações no Brasil a partir do segundo trimestre de 2025. As interconexões, as primeiras na América do Sul, serão instaladas em data centers localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Na prática, a recém-criada subsidiária local, chamada DE-CIX Brasil, será integrada ao ecossistema de operador global IX, por meio de ligações com as instalações DE-CIX Nova York, DE-CIX Lisboa e DE-CIX Madri.

Além de operações nos complexos da Elea Data Center em São Paulo (SP01) e no Rio de Janeiro (RJ01), como noticiado pelo Tele.Síntese, a empresa de interconexão terá parcerias com a Equinix, nos campi SP4 e RJ2, e da Ascenty, no centro de dados SP4.

Em comunicado, a DE-CIX destaca que os dois IXs brasileiros serão os primeiros do País a oferecer um conjunto completo de interligação de nível empresarial, incluindo as capacidades Cloud Exchange da DE-CIX, Cloud ROUTER e Microsoft Azure Peering Service (MAPS), além de serviços de peering.

Como os IX estão interligados aos de Nova York e aos europeus, os clientes poderão alcançar redes locais, regionais e internacionais.

“Estamos muito satisfeitos por entrar no Brasil, um mercado enorme com 165 milhões de utilizadores de Internet e mais de dez mil redes. A DE-CIX orgulha-se de trazer o nosso portfólio completo de serviços de interligação de alto desempenho a São Paulo e ao Rio de Janeiro para apoiar a contínua transformação digital da economia brasileira, uma das economias mais fortes do mundo”, afirma Ivo Ivanov, CEO do DE-CIX, em nota.

O executivo lembra que ainda há poucos IXs no Brasil. A oferta da empresa por aqui deve ampliar as oportunidades de redundância, serviços de interligação e conectividade de nuvem de nível empresarial.

“Os provedores de serviços de Internet (ISPs) e as empresas poderão aproveitar as oportunidades de interligação locais, regionais e internacionais, especialmente com os Estados e o Sul da Europa – onde já temos muitas redes brasileiras nos nossos exchanges”, reforça Ivanov.

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Da Redação

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