XP lança certificado para incentivar reflorestamento

XP fez parceria com o Instituto Terra para lançar o COE XP ESG e a cada R$ 5 mil investidos parte do valor será destinado ao plantio de uma muda
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Crédito: Freepik

A A XP anunciou hoje o lançamento de um Certificado de Operações Estruturadas (COE) para incentivar o reflorestamento em parceria com o Instituto Terra. Para cada R$ 5 mil investidos no COE XP ESG #refloresta, parte do valor será destinado ao plantio de uma muda de espécie nativa da Mata Atlântica, um dos biomas mais degradados do país. A estruturação do produto ainda leva em consideração fatores ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa) na seleção de empresas com boas práticas.

Para isso a instituição desenvolveu um índice proprietário em conjunto com a Solactive, provedor alemão de índices financeiros.

O Solactive XP Índice ESG VT 15% PR é denominado em dólares americanos, conta com componente de controle de volatilidade e é composto por três ETFs ligados ao conceito ESG com foco nos temas Social (iShares MSCI KLD 400 Social ETF), uso e tratamento de águas (Invesco Water Resources ETF) e energia limpa (iShares Global Clean Energy ETF).

O valor mínimo do investimento é de R$ 5 mil, sem garantia de mercado secundário, e com prazo de cinco anos da data de emissão. A remuneração do produto conta com capital protegido e taxa fixa de pelo menos 20% no período, ou 3,73% ao ano, sem risco cambial, e adicionado do retorno ilimitado do índice proprietário da XP.

O COE XP ESG #refloresta oferece mais uma opção de investir com propósito, segundo José Armando de Figueiredo Campos, presidente do Conselho Diretor do Instituto Terra. “A Bacia do Rio Doce, originalmente coberta de Mata Atlântica, enfrenta sérias consequências provocadas pelo desmatamento e uso desordenado dos recursos naturais, como a erosão do solo e escassez de água. Ter um ativo que beneficia esse bioma é aliar compromisso ambiental a um produto financeiro altamente sofisticado”, afirma.

Com relação à remuneração, são dois cenários previstos na data de vencimento. No caso de qualquer magnitude de queda do índice, o investidor ganhará o retorno fixo de pelo menos 20% combinado ao capital investido inicialmente. Se o índice apresentar qualquer retorno positivo, ele ganha esta variação acrescida ao valor de 20%. Não há limite de ganhos nesta estrutura, mas existe o risco de crédito de emissor.

“O lançamento desse produto acontece após a conclusão da COP 26 e é um mecanismo de colocarmos o investidor como agente da mudança de um tema extremamente relevante”, afirma Beatriz Vergueiro, head de Produtos ESG da XP. Na conferência deste ano, o Brasil se juntou a mais de 100 países no compromisso de zerar o desmatamento até 2030.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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