Vivo vai fechar 2022 com investimentos de R$ 9 bilhões, e repetirá valor em 2023
Na conferência dos resultados com analistas hoje, 26, o CEO da Vivo, Christian Gebara (na foto acima), informou que a companhia vai aumentar o Capex de 2022, comparado ao ano passado. E o novo montante deve se repetir em 2023. Segundo ele, os investimentos somarão R$ 9 bilhões até o fim de dezembro – em 2021, foram R$ 8,6 bilhões.
“Tivemos um Capex extraordinário este ano, foram R$ 400 milhões destinados à integração com as redes da Oi Móvel”, falou. Segundo ele, em 2023 não haverá este investimento, no entanto a Vivo precisará gastar mais para atender metas mais exigentes de cobertura do 5G.
Boa parte do Capex da Vivo feito até o momento foi para o 5G nas capitais, aumento da capacidade das redes ópticas, e expansão das redes de acesso óptico pelo país. Gebara reiterou, na call com os analistas, os objetivos da Vivo. “Ao final de 2024 teremos entre 8,5 e 9 milhões de clientes de banda larga em fibra”, disse.
Em termos de casas passadas (aptas a assinar o serviço), a meta é chegar à marca de 29 milhões em 2024. Disso, 6,4 milhões virão da Fibrasil, a operadora de rede neutra da qual a Telefónica detém 50% do capital. Um milhão serão casas passadas pela American Tower no estado de Minas Gerais. E outros 21,6 milhões são de casas passadas da própria Vivo no estado de São Paulo.
“Esse é o plano”, pontou. Atualmente, a rede FTTH (de fibra até a casa do cliente) da empresa existe em 380 cidades.
Gebara afirmou que a ideia é unir a expansão da fibra à da rede móvel 5G, tornando o produto convergente Vivo Total cada vez mais atraente para o consumidor. O plano continuará a ter internet fixa e celular, mas deve crescer em opções de serviços digitais.
Anunciou, por exemplo, que a tele acabou setembro com 1,8 milhão de assinantes de plataformas de conteúdo (o Netflix, Disney+, Amazon Prime Video, Spotify e Tidal), crescimento de 49% ano a ano. E que 40% das adições de novos clientes são do Vivo Total.