Vivo emite R$ 3,5 bi em debêntures verdes
A Vivo emitiu R$3,5 bilhões em Sustainability–Linked Bonds (SLBs), debêntures vinculadas ao atingimento de metas ESG. Os compromissos, até 2027, preveem a redução de 40% das emissões diretas de gases de efeito estufa em relação a 2021. Além disso, a Vivo propõe atingir um indicador maior ou igual a 30% de negros em cargos de liderança. Os recursos serão, integralmente, utilizados para reforço de caixa, atendendo aos negócios de gestão ordinária da empresa.
Esses compromissos integrarão o Plano de Negócio Responsável da Vivo (PNR), que contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável/Agenda 2030 da ONU.
Emissões
A meta de emissões de GEE estabelecida pela Vivo é um desdobramento dos desafios climáticos do Grupo Telefónica, aprovados pelo Science Based Targets initiative (SBTi) e aderentes ao cenário de limitar o aquecimento global a 1,5ºC. O compromisso reforça a atuação da empresa, que reduziu em 76% suas emissões próprias entre 2015 e 2021.
Em 2021, a Vivo emitiu 63 mil toneladas de CO2, uma redução de 19% em suas emissões diretas em relação a 2020. Com o desafio de redução de 40% nos próximos cinco anos, a empresa deve chegar a 2027 gerando, no máximo, 37,8 mil toneladas. O que ainda não pode ser evitado é compensado pela compra de créditos de carbono de projetos que prezam pela conservação da Amazônia e promovem o manejo sustentável da floresta.
A Vivo também tem um projeto de geração distribuída de energia e prevê 85 usinas de fontes solar, hídrica e de biogás, até o final de 2022. Atualmente, a empresa possui 31 em operação. A iniciativa, como um todo, responderá por mais de 90% do consumo em baixa tensão, atendendo mais de 28 mil unidades da empresa.
Para atingir seus objetivos no âmbito social, a Vivo realizou mudanças nos processos de recrutamento e seleção e desenvolveu programas de capacitação exclusivos para estes públicos. Também promove contratações afirmativas, como o programa de estágio que destinou 50% das 750 vagas exclusivas para estudantes negros em 2021. Do total dos colaboradores, 30,4% são negros, sendo 19,4% deles na liderança. A meta para 2027 é chegar a 30%. (Com assessoria de imprensa)