Vivo cresce no móvel, no FTTH e nas parcerias digitais

Além do desempenho no móvel, Vivo destaca iniciativa de distribuição de serviços digitais e diz ser responsável por atrair 1,7 milhão de assinantes para serviços como Netflix, Disney+, Amazon Prime Video, Spotify e Tidal no Brasil.

Ao divulgar os resultados do segundo trimestre do ano nesta terça-feira, a Vivo destacou a expansão no mercado móvel, beneficiada pela compra de fatia da unidade celular que era da Oi. No período de abril a junho, a companhia adicionou 13,9 milhões de clientes a sua base móvel, e chegou à marca de 114 milhões de clientes ao todo – além do celular, a tele oferta produtos fixos de banta larga, telefonia e TV.

Dos 13,9 milhões de novos clientes, 12,6 vieram da Oi Móvel. O restante de 1,3 milhão, são fruto de crescimento orgânico.

O desempenho resultou em aumento da receita líquida em 11,1%. A receita do serviço móvel cresceu 16% na comparação ano a ano, para R$ 8,11 bilhões. A receita móvel da Vivo cresceu tanto por influência das vendas no pré-pago (14,4%), como no pós (18,3%).

A companhia terminou o trimestre com 99 milhões de usuários no segmento móvel, sendo 42 milhões de humanos no pós-pago e 15 milhões no segmento M2M.

A receita fixa cresceu menos, 1,7%, para R$ 3,72 bilhões, em função dos desligamentos no cobre e TV paga. Mas houve expansão de 23,7% nas receitas com banda larga por fibra óptica (FTTH), que somaram R$ 1,3 bilhão.

Durante os últimos doze meses, a rede de fibra da Vivo até a casa do cliente chegou a mais 61 cidades, adicionando 3,7 milhões de casas passadas e 1 milhão de casas conectadas. Ao todo, a companhia atingiu 21 milhões de casas passadas, aumento de 22% ano a ano. E a 5 milhões de assinantes FTTH, alta de 25%.

“Mesmo diante um cenário macroeconômico desafiador, com inflação ultrapassando dois dígitos, concentramos esforços para manter nossa operação eficiente e investimentos em alta. Fechamos o trimestre com a maior base de acessos da América Latina, influenciada também pela incorporação da Oi Móvel, e evoluímos em todas as linhas de receitas core, como fibra e serviços móveis e digitais, com sólida geração de caixa, refletindo nosso foco em investir nas tecnologias mais avançadas”, diz o presidente da Vivo, Christian Gebara.

Ecossistema digital

A companhia comemorou, no comunicado, o avanço como plataforma de distribuição de produtos e serviços digitais.

O segmento corporativo ganha cada vez mais destaque. Nos últimos 12 meses, as receitas de cloud, cibersegurança, IoT, big data, venda e aluguel de equipamentos de TI geraram cerca de R$ 2,3 bilhões em receitas, um aumento de 36% em comparação com igual período anterior, e representa 5% da receita total da Vivo.

A companhia ressalta os recentes lançamentos para o agronegócio: o Gestão Pecuária, plataforma de gestão pecuária de corte e leiteira, que centraliza e apresenta indicadores de manejo por meio de dados gerados a partir de dispositivos aplicados no campo; e o Drone Pro, que realiza, de forma ágil e precisa, a pulverização total ou parcial em lavouras de pequenas e médias propriedades agrícolas.

No setor financeiro, o Vivo Money, serviço de crédito pessoal, atingiu movimento total de R$ 80 milhões. Nos últimos doze meses, a empresa aumentou seu volume de crédito fornecido em 6,7 vezes, e em 4,5 vezes o número de novos contratos.

As parcerias com OTTs também vão bem, diz a tele. A Vivo possui parceria com Netflix, Disney+, Amazon Prime Video, Spotify e Tidal para complementar as ofertas móveis e de fibra. E terminou junho de 2022 responsável por 1,7 milhão de assinantes de plataformas de conteúdo, com crescimento de 58% a/a.

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Rafael Bucco

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