Telefónica e Meta implantam solução para otimizar tráfego de vídeo
A Telefónica, dona da Vivo, informou que começou a trabalhar com a Meta, proprietária de Facebook, Instagram e WhatsApp, para otimizar o tráfego de vídeos, em especial os curtos (Reels), em redes móveis.
Segundo a operadora, a configuração testada “reduziu significativamente o tráfego de vídeo em condições reais de rede, mantendo ao mesmo tempo a experiência do usuário”. A experimentação foi realizada na Espanha, em cima das redes 4G e 5G da Movistar, marca da tele em seu país natal.
Em comunicado, a Telefónica destacou a intenção de expandir a tecnologia para outros “mercados relevantes” em que atua. Desse modo, é possível que a solução também seja usada pela Vivo. Vale lembrar que, além de Espanha e Brasil, a operadora tem atividades no Reino Unido, Alemanha e países da América Latina.
“Estes resultados positivos motivam a Telefónica e a Meta a continuar implementando melhorias que contribuam para melhorar a eficiência”, diz a multinacional espanhola, em nota.
O tráfego de vídeos em redes móveis é uma das principais queixas das operadoras, sendo citado, inclusive, como argumento para implementação de uma taxa de uso de rede sobre plataformas digitais (também chamada de “fair share”).
Parceria
A Telefónica ressaltou que tem feito investimentos para responder à crescente demanda pelo uso de suas redes. Segundo a empresa, o tráfego de dados foi multiplicado por cinco vezes na última década.
Além disso, a tele disse que a Meta tem implantado soluções de engenharia de vídeo em suas plataformas, de modo a otimizar os recursos das redes de banda larga e a experiência do usuário.
“Ao combinar nossa experiência em otimização de rede com as tecnologias inovadoras de entrega de conteúdo da Meta, estamos confiantes de que estamos tomando uma das medidas necessárias para garantir a sustentabilidade da rede, fornecendo uma qualidade consistente de experiência para nossos usuários, enquanto otimizamos os recursos da rede”, diz Enrique Blanco, CTIO do Grupo Telefónica. “Ambas as partes estão comprometidas em continuar avançando”, acrescenta.