Telefonia fixa cai 1,6% em agosto

Maiores perdas vêm das PPPs, que recuaram 7,5% no mês

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A telefonia fixa perdeu 435,5 mil linhas na passagem de julho para agosto, confirmando o movimento de queda de interesse no serviço. Em agosto, foram registradas 27,5 milhões de linhas, 1,6% que no mês anterior. O resultado não foi pior por alta de 0,2% na procura de linhas na região Norte.

Na comparação com agosto do ano passado, a queda de linhas da telefonia fixa no país atingiu o percentual de 7,2%. As maiores perdas ocorrem nas empresas que prestam o serviço em regime público, que representavam 48,6% dos contratos. As autorizadas já respondem por 51,8% dos assinantes.

Mas são as prestadoras de pequeno porte que estão perdendo mais assinantes. Em agosto, as PPPs registraram recuo de 7,5% para 3,3 milhões de linhas habilitadas. Dessas, 2,2 milhões usavam a tecnologia de fibra óptica para prestação do serviço.

Operadoras

As prestadoras de grande porte respondiam por 24,2 milhões de linhas, com queda mensal de 0,7%. Porém, na comparação anual, a queda de assinantes dessas operadoras esteva em 8,8%, entanto as PPPs apresentavam 6,1% de alta.

Entre as grandes, a Claro lidera o mercado com 30,3% de participação e 8,3 milhões de assinantes. A Oi, em segunda posição, possui 8 mil clientes e responde por 29,3% do mercado. A Vivo, por sua vez, detém 7 milhões de acessos e 25,6% de market share.

A Algar tem 1,3 milhão de assinantes e 4,9% de participação no mercado. A TIM, com 755,8 mil, responde por 2,7% do mercado da telefonia fixa.

Entre as prestadoras de pequeno porte, a Brisanet ocupa a melhor posição, com 320,1 mil assinantes e 1,2% de market share. Logo em seguida vem a Americanet, com 316,9 mil assinantes, que representam 1,2% do mercado. Já o GT Group tem 185,7 mil assinantes e 0,7% de market share.

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Lúcia Berbert

Lúcia Berbert, com mais de 30 anos de experiência no jornalismo, é repórter do TeleSíntese. Ama cachorros.

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