Telebras lança RFI para serviços de Data Center ao governo
A Telebras lançou hoje, 20, RFI (Request for Information), sob a forma de consulta pública, para que potenciais fornecedores e players de mercado, participem de eventual processo competitivo para implementar soluções de Infraestrutura como Serviço (IaaS) abrangendo ainda as camadas de Storage, Servidores, Virtualização, Sistemas Operacionais, Midleware, Runtime e Dados que irá compor a oferta atual de soluções TIC para entes governamentais.
As empresas interessadas terão 15 dias para apresentar a suas ofertas, documentação, e tirar dúvidas pelo endereço eletrônico: [email protected]. Essa consulta ao mercado está sendo realizada poucos dias depois que o atual presidente da estatal, Frederico de Siqueira Filho, anunciou que a empresa iria passar a disputar o mercado governamental de oferta de serviços de Data Center. A empresa prepara-se para ingressar nesse filão como uma das estratégias para gerar receitas e assim deixar de ser “empresa dependente” do Tesouro Nacional, como ainda está enquadrada.
A sua participação nesse mercado tende a crescer a partir da lei aprovada, que dá direito de preferências nas compras governamentais às empresas estatais.
O RFI, de 15 páginas, descreve o que os fornecedores precisariam prover como componentes de arquitetura e infraestrutura, conforme solução ofertada:
Hardware e Infraestrutura Base:
Servidores Físicos: De alto desempenho e capacidade, otimizados para virtualização e cargas de trabalho intensivas.
Rede Interna à solução: Switches, roteadores, balanceadores de carga e firewalls de alto desempenho para suportar tráfego intenso e garantir conectividade resiliente e segura.
Armazenamento: Soluções de armazenamento como SAN/NAS de alta performance, escaláveis e com recursos como tiering, snapshots e replicação.
Virtualização:
Hypervisors: Softwares de virtualização, como VMware vSphere, Microsoft Hyper-V ou KVM, para criar e gerenciar máquinas virtuais.
Gestão de Recursos: Ferramentas para monitoramento, alocação e otimização de recursos de CPU, memória e armazenamento.
Middleware:
Plataformas de Integração: Como Enterprise Service Buses (ESB) para integrar diferentes aplicações e serviços.
Gestão de Mensagens: Soluções como Kafka, RabbitMQ ou ActiveMQ para comunicação assíncrona.
Service Mesh: Ferramentas como Istio ou Linkerd para gerenciar a comunicação entre microserviços em ambientes conteinerizados.
Runtime:
Runtime de Contêiner: Plataformas como Docker para conteinerização de aplicações.
Orquestradores de Contêiner: Como Kubernetes, Docker Swarm ou OpenShift para gerenciar, escalar e monitorar clusters de contêineres.
Dados:
Bancos de Dados Relacionais: Soluções como Oracle, PostgreSQL, MySQL ou Microsoft SQL Server.
Bancos de Dados NoSQL: Como MongoDB, Cassandra ou Couchbase para escalabilidade e flexibilidade.
Armazenamento de Dados em Massa: Soluções de data warehousing ou data lakes para análises e Business Intelligence.
Ferramentas de Caching: Como Redis ou Memcached para acelerar o acesso a dados frequentemente acessados.
Ferramentas de Monitoramento e Gestão:
Monitoramento de Infraestrutura: Ferramentas como Nagios, Zabbix ou Prometheus para monitorar o estado e a saúde da infraestrutura.
Gestão de Logs: Soluções como ELK Stack (Elasticsearch, Logstash, Kibana) ou Grafana para coletar, analisar e visualizar logs.
Automação e Orquestração: Ferramentas como Ansible, Terraform ou Puppet para automatizar tarefas e processos.
Segurança:
Gestão de Identidade e Acesso: Soluções para autenticação, autorização e gestão de usuários.
Segurança de Rede: Firewalls, IDS/IPS e outras soluções para proteger a rede interna à infraestrutura.
Segurança de Aplicações e Dados: Ferramentas para proteção de aplicações, criptografia de dados e prevenção contra eventuais ataques.
A contratação será feita a princípio, por quatro lotes: De hardware e infraestrutura de base; de virtualização e middleware; de runtime e dados e de segurança e gestão.