Telcables tece uma rota da seda digital com cores tropicais

A empresa interioriza a sua rede no Brasil e amplia a autoestrada digital Sul-Sul, criando uma nova rota de baixa latência para o tráfego de dados.
Rota da seda da Telcables. Crédito-Divulgação.
Crédito-Divulgação.

Uma  rota da seda digital com uma intensa ambientação tropical.  Assim pode ser descrita a atual rede da Telcables –  subsidiária sul-americana da Angola Cables – que deu um grande salto em extensão e capacidade nos últimos meses. Conectada aos  maiores POPs do planeta  (inclusive nos pontos de presença  de São Paulo e de Fortaleza), a empresa também interligou-se recentemente a um POP em Singapura. Agora, com a ampliação da rede de fibra  para o Centro-Oeste do Brasil, vislumbra o fortalecimento de  uma nova rota de conectividade global, Sul-Sul, além das conhecidas rotas Norte-Sul.

¨ A América do Sul já está exportando um grande conteúdo próprio e a interligação com a Ásia pela nossa autoestrada de baixa latência é um importante movimento de disrupção¨, afirmou Cláudio Florindo, diretor geral da Telcables no Brasil. A partir de junho deste ano, a empresa ampliará bastante sua capacidade no território brasileiro, levando a fibra para Goiânia, Cuiabá, Campo Grande, Brasília, Belém, Manaus. Essa nova rede se ligará ao Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, e à Fortaleza. De Fortaleza, aos grandes cantos do globo, usando os cabos submarinos Monet, SACs e WACs.

A interiorização da rede está sendo construída em parceria com os provedores de internet, por intermédio de swap de redes, e, por isso, a empresa marca presença na Abrint 23. Atualmente, as empresas transacionais de OTTs e os ISPs são seus principais clientes, mas, conforme Florindo, a Telcables passa a mirar novos mercados, principalmente o segmento de governo e o mercado financeiro.

Por isso, explicou Samuel Carvalho, líder  de Marketing, a empresa está agregando novos serviços de Cloud e Anti DDOS,  integrados às redes IP e datacenters. Com essa infraestrutura tropical, somada â empresa mãe, a Angola Cables, ela se conecta diretamente a mais de 30 POPs nas Américas, África, Europa e Ásia, além de 66 data centers mundiais.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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