
TCU ainda aguarda documentos e esclarecimentos do edital do 5G
Segundo o tribunal, metas de rede privativa e da Amazônia Conectada não estavam previstas na política pública e nem passaram por consulta pública
Segundo o tribunal, metas de rede privativa e da Amazônia Conectada não estavam previstas na política pública e nem passaram por consulta pública
Ministro das Comunicações organiza nova missão internacional. Na comitiva estarão o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem, e o ministro do TCU, Bruno Dantas
Além da questão legal já apontada, de que a construção da rede privativa e da rede da Amazônia por empresa privada, para depois ser gerida por entes públicos, fere a lei de licitações, há também ausência de informação de como essas redes serão mantidas, depois de construídas.
Em nota enviada ao Tele.Síntese, pasta explica que estudos da Telebras que orçaram rede privativa em R$ 3,5 bilhões no período de seis anos serviram de referência, mas o projeto previsto na minuta do leilão 5G traz diferenças significativas e vai gerar receitas.
Entendimento é que empresa tem níveis de governança corporativa compatíveis com o que é exigido na portaria 1924. Atílio Rulli, diretor da empresa, lembra que governo e estatais são clientes de longa data da fabricante.
Ele ponderou, no entanto, que palavra final ainda cabe ao presidente Jair Bolsonaro. Disse também que há intenção de deixar a construção da rede privativa à cargo do setor privado, mas que ainda não há previsão para alterar decreto que atribui a responsabilidade à Telebras.
Generais também têm restrições em deixar a rede nas mãos de um único fabricante
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, começa nessa terça, 2, o tour pelos países sede dos fabricantes estrangeiros de tecnologia 5G. Mas terá que resolver ainda o problema interno causado pela portaria que publicou na sexta, pela qual cria a rede privativa do governo. Portaria esta que desagradou o mercado e o próprio Ministério da Economia, que vê o fim da privatização da Telebras.
Pasta afirma que será preciso rever o Decreto da Política Nacional de Telecomunicações, que atribui à Telebras a gestão de rede privativa do governo.
Diferentes casos de uso já estão disponíveis, como mobilidade em realidade aumentada e robôs autônomos
Gustavo Correa, do Fórum Iot, disse que, à exceção das ondas milimiétricas ( de 27 GHZ), a proposta da Anatel para as empresas que não são de telecomunicações é a ocupação de espectro licenciado sem prioridade, o que, na sua opinião, não traz segurança para os investidores.
O Ministério do Planejamento terá que se manifestar se a Telebras deve continuar a ser a única empresa escolhida para operar a rede privativa do governo, afirmou André Borges