
Oi pede prorrogação da recuperação judicial
Justiça ainda precisará se manifestar. Prazo inicial previa término da RJ em 4 de fevereiro de 2020.
Justiça ainda precisará se manifestar. Prazo inicial previa término da RJ em 4 de fevereiro de 2020.
Rodrigo Abreu diz que o segmento móvel gera valor para a companhia: "protegeremos essa capacidade para que possam ser tomadas as melhores decisões de evolução futura".
Para Eurico Teles e Rodrigo Abreu, respectivamente presidente e COO da Oi, plano estratégico apresentado em julho coloca a operadora nos trilhos para retomar o crescimento. Nesta entrevista, os executivos reafirmam a importância do segmento móvel, os prazos de venda de ativos não estratégicos, apontam para participação no próximo leilão de espectro e manutenção do capex em R$ 7 bilhões também em 2020.
Empresa ressalta que plano de recuperação judicial prevê aumento de capital, emissão de dívida garantida e obtenção de financiamento para importação de equipamentos.
Conselho menciona venda de ativos e emissão de dívida como possíveis fontes de dinheiro para a empresa. Na mesma linha, diretoria diz que controle de custos e venda de ativos "já se encontram em curso e alinhados com o cronograma planejado".
Leonardo de Morais negou informações veiculadas hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo, segundo as quais o recente prejuízo da Oi repercutiu no governo e teria elevado as chances de intervenção na empresa ou declaração de caducidade de suas outorgas de STFC.
CFO da operadora diz que queima de caixa ocorrida no 2º tri já era esperada e que confia na venda de ativos ainda este ano para reforçar reservas. Mas não descarta fazer novo aumento de capital, emitir debêntures ou obter financiamento com fornecedores.
Receita líquida caiu 8,2%, dívida líquida cresceu 26,6% e prejuízo foi de R$ 1,55 bilhão, 24% maior do que mesmo período de 2018. Mas a empresa amplia os investimentos, e investiu R$ 2 bilhões em três meses. No semestre, o Capex foi de R$ 3,78 bilhões. Levou fibra para 800 mil novas residências no período.
Além dos R$ 4 bilhões obtidos com aumento de capital no começo do ano, Oi conta com créditos fiscais de devolução de PIS-Cofins, venda de torres e da Unitel neste ano, de data center e outros ativos em 2020, e imóveis em 2021.
Executivo diz que plano estratégico traz múltiplas alternativas e que a sustentabilidade do grupo não depende da venda do segmento móvel.
As notas legadas somam US$ 15,89 milhões, € 13,94 milhões e R$ 1,22 milhão
Oi receberá cerca de R$ 107 milhões por 40% do capital social da companhia de Cabo Verde. Também encerra litígios com governo local.
Tele termina março com lucro líquido consolidado de R$ 766 milhões. Houve redução de gastos e elevação do Capex, conforme previsto no plano de recuperação judicial. Companhia explica redução do EBITDA em função da queda de receitas, especialmente no segmento residencial.
Acionistas se reuniram em assembleia. Proposta foi aprovada com 84% dos votos válidos. O conselho de administração se comprometeu a esperar decisão judicial que autorize a implantação do plano.
Justiça obrigou a Oi a publicar parecer em que o MP-RJ critica aumento de 113% na própria remuneração proposto pelos conselheiros da companhia
Oi planeja encerrar o ano com ofertas de FTTH em 62 cidades. Estratégia em fibra também prevê conexão de sites móveis e aumento de ofertas no setor corporativo.
Carlos Brandão, CFO da Oi, avisa ainda que a Unitel só será vendida após reestruturação, o que "deve levar algum tempo" para acontecer.
Operadora indicou dois nomes para o recém eleito conselho de administração da operadora angolana. Escolha do presidente do board acontece em 6 de maio.
Fundo afirma que comprou fatia apenas para fins de investimento e que não pretende buscar o controle ou mudar a administração da Oi.
Investidores que se comprometeram com o aporte de R$ 4 bilhões em dinheiro novo da companhia receberam um adicional de R$ 337,4 milhões em novas ações da Oi, conforme já previsto nos termos do compromisso firmado em 2017. Operação foi avalizada pelo conselho fiscal e deve resultar em mais diluição para os acionistas.