A empresa de telecomunicações, única a apresentar proposta pela ClientCo da Oi, a Oi Fibra, ofereceu R$ 1,03 bilhão, bem abaixo dos R$ 7,3 bilhões esperados pela operadora
Oi e credores concordam em adiar prazo de emissão de nova dívida, parte fundamental do plano de recuperação da tele, para 31 de julho. Nesta semana, acontece a venda da ClientCo, a Oi Fibra, avaliada pela companhia em R$ 7,3 bilhões.
Juíza faz ressalvas para restringir três cláusulas apenas a credores que concordaram integralmente com o plano na assembleia de abril. Quem tem dinheiro a receber da Oi deverá aderir à recuperação por meio de dois sites, em no máximo 30 dias.
Maioria dos credores pediram mais um dia para finalizar o texto do plano de recuperação judicial e seus anexos. Empresa concorda, mas alerta que está com "necessidade urgente de liquidez". Administrador cobra que adiamento seja o último.
Juíza Caroline Fonseca diz que Oi e credores já tiveram tempo suficiente para concluir os trabalhos da AGC. E determinou à operadora bancar procuradores para os que não podem comparecer no dia 17 de abril.
Credores terão 3 cadeiras em conselho de transição, de um total de 9. Em minoria, terão um auditor para acompanhar de perto os trabalhos e reportar quaisquer decisões que violem o plano de recuperação acordado
A Oi revelou as mudanças propostas ao plano de recuperação apresentado em fevereiro. As alterações se dão principalmente nas condições relacionadas à opção de aporte de dinheiro novo. Diz que não é o texto definitivo e que as negociações prosseguem até 25 de março, quando a assembleia de credores será retomada.
Juíza recusa pleito da Anatel e mantém AGC nesta terça, 5 de março. Agência poderá apresentar sua posição aos participantes. Expectativa no mercado é de aprovação de extensão do stay period pelos credores e postergação dos trabalhos para o final do mês.
Um bondholder, dono de títulos de US$ 1 milhão da Oi, apresentou objeção ao plano de recuperação da companhia. Ele reclama da falta de detalhes e diz haver ilegalidades nas cláusulas. Empresa não comenta.
A Oi apresentou à Justiça seu novo plano de recuperação, que será votado por credores. Negociações continuam até início de março, quando se dará a assembleia.
A Oi oferece como garantia 95% da participação detida na V.tal. Vencimento da dívida será em 2024. Financiamento prévio tomado com o BTG foi cancelado, sem multas, avisa a companhia.
Oi pediu prorrogação do stay period por 180 dias, mas juíza do caso considerou 90 dias suficientes, embora não descarte nova prorrogação. Prazo é utilizado pela companhia para negociar plano de recuperação com 160 mil credores, em busca do apoio da maioria.
Proposta mantém intactas negociações trabalhistas, com regulador e com fornecedores na primeira RJ, mas prevê abatimento a fornecedores que vieram depois e diluição dos atuais acionistas.
EY, consultoria que fez o laudo financeiro do plano de recuperação judicial, alerta que cenário previsto pela Oi pode não se concretizar. Tele aponta ainda que empréstimo de R$ 4 bi a ser tomado em 2024 terá taxa de cerca de 37%, e que pagamento de dividendos a minoritários da ClientCo começa em 2026.
Assembleia de acionistas teve baixo quórum, mas assunto principal foi deliberado. Aprovação do balanço de 2022, ainda não concluído, ficou para outra data, bem como análise de proposta de remuneração de executivos.
Nova AGOE acontece em 12 de maio, com ou sem quórum mínimo. Em pauta, aprovação do novo pedido de recuperação judicial pela operadora e aval aos atos da diretoria
Oi firmou contrato para receber empréstimo de até US$ 275 milhões tomado junto a parte dos credores financeiros. E revelou documento das negociações que mostra possível venda das empresas Tahto e Serede, além das ações da V.tal.
Oi informou ao mercado que prevê concluir e apresentar o plano de recuperação judicial antes de divulgar os resultados de 2022. A empresa publicou dados preliminares que apontam alta nas receitas, mas forte queda no EBITDA.
O juiz Fernando Viana autorizou a Oi a captar emergencialmente empréstimo de US$ 275 milhões com seus principais credores e dar como garantia ações na V.tal. Empresa alegou que, sem o dinheiro, havia risco para as atividades regulares do grupo já neste mês de abril. Dinheiro vai pagar salários e atender obrigações de curto prazo.
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