
5G na faixa de 3,5 GHZ está liberado para mais 102 municípios
Com a decisão, serão 1.712 os municípios disponíveis para utilização de estações do 5G standalone
Com a decisão, serão 1.712 os municípios disponíveis para utilização de estações do 5G standalone
No Brasil, não há qualquer risco de se enfrentar o problema igual ao dos Estados Unidos, asseguram as agências.
Agência de transportes dos EUA alega que o 5G irá interferir nos sistemas da cabine dos aviões que lidam com aterrissagem em mau tempo. As operadoras negam que haverá interferência. Mas novos testes serão realizados. No Brasil, a faixa será toda limpa, com a remoção das TVs por partabólicas.
Grupos regionais e locais vão disputar o leilão, mas os ISPs comprados por fundos de investimentos EB Capital e HIG estão fora. Dois provedores que fizeram IPO - Brisanet e Unifique - disputam o certame com estratégias diferentes.
Mas o ministério lembrou que o leilão será não arrecadatório.
O CEO da operadora, Rui Gomes, busca fazer consórcio entre empresas do Nordeste, mas não descarta ir sozinho ao leilão para arrematar a frequência de 26 GHz.
Mas também aumentam as contrapartidas de cobertura, afirma Anatel.
A operadora afirma que o espectro pode ser utilizado principalmente para complementar a infraestrutura em fibra óptica
O 5G só começará a ser oferecido nas cidades com mais de 30 mil habitantes dentro de sete anos, a partir de 2028, conforme as atuais regras do leilão. Por isso, há pleitos para que a quarta licença nacional a ser vendida tenha metas diferenciadas.
Leonardo de Morais defendeu a metodologia de preços adotada pela agência para a venda das frequências do 5G e avaliou que as redes Open Ran ainda não estão maduras, cabendo ao regulador não criar obstáculos para que elas cresçam.
Executivo de um dos principais ISPs do país vê cenário positivo para os pequenos financiarem entrada na 5G.
Com a pressão do governo para antecipar o leilão da 5G para a atração de novos investimentos, o conselho da Anatel tenta "amarrar" um consenso sobre a proposta. Mas já há a convicção de que serão leiloados 400 MHz da faixa de 3,5 GHz, o que inclui a frequência da TV aberta via satélite.
Para as emissoras comerciais de TV, os atuais canais de TVROs (TV aberta por parabólica) que ocupam hoje a banda C do satélite devem todos migrar para a banda Ku, pois alegam que em pouco tempo "não haverá mais espaço para a TVRO na Banda C" e argumentam que a instalação de filtros na atuais antenas parabólicas para impedir a interferência da 5G seria "desperdício de recursos públicos".
Três novos equipamentos serão testados pelo SindiTelebrasil e CPQD até o dia 10 de julho. Em seguida uma nova rodada de testes laboratoriais até o dia 17 de julho, quando então a Anatel irá decidir sobre os testes de campo.
Gustavo Correa, do Fórum Iot, disse que, à exceção das ondas milimiétricas ( de 27 GHZ), a proposta da Anatel para as empresas que não são de telecomunicações é a ocupação de espectro licenciado sem prioridade, o que, na sua opinião, não traz segurança para os investidores.
Para o secretário de Telecomunicações, Vitor Menezes, a solução para a interferência da TVRO não pode menosprezar o impacto econômico, para não prejudicar o avanço da banda larga.
O presidente da operadora, José Roberto Nogueira, afirmou que os lotes regionais reservados para os pequenos operadores irá assegurar que a 5G chegue mais rapidamente às cidades com menos de 30 mil habitantes.
Para a entidade que representa as operadoras móveis globais, a reserva de espectro da 5G para a indústria vertical pode provocar a subutilização de frequência. O presidente da Anatel, Leonardo de Morais, por sua vez, já admite alocar uma faixa para as indústrias verticais.
Regulador norte-americano aprovou também a realização de leilão para vender espectro de 3,5 GHz em junho.
Contribuições poderão ser feitas pelo prazo de 45 dias. Proposta prevê bloco regional de 60 MHz na faixa de 3,5 GHz, que terá um total de 400 MHz disponíveis.