Sequestro de dados atinge 21% das empresas em 15 países, aponta pesquisa

Levantamento envolve 2,8 mil entrevistados. Entre eles, menos da metade relatou ter um plano formal de contra sequestro de dados.

 

Um estudo da Thales Access Management 2022, divulgado nesta quarta-feira, 28, questionou empresas localizadas em 15 países e identificou 21% com registros de ransomware, o sequestro de dados. Entre as instituições analisadas, menos da metade (48%) relatou ter um plano formal de ransomware preparado.

A pesquisa contou com a participação de 2,8 mil entrevistados de diversos segmentos, sendo os principais: indústria, varejo, tecnologia, serviços financeiros e saúde sendo a maioria com faturamento acima de US$ 500 milhões. No Brasil, foram 102 empresas entrevistadas.

Além dos registros de sequestro de dados, a pesquisa também analisou o impacto da pandemia de Covid-19 nos mecanismos de segurança, como o uso do método MFA Multifator Authenticator . De acordo com os resultados, o uso de autenticação permaneceu praticamente o mesmo ano a ano, 56% em 2022, contra 55% no ano passado.

Segundo o relatório, o acesso remoto segue como principal caso de uso para MFA – em 2022, 68% dos funcionários em teletrabalho que não são de TI usaram MFA. O segundo maior uso é o de “profissionais com privilégios” (52%).

Francisco Camargo, CEO da CLM, empresa de segurança da informação, destaca os pontos preocupantes da amostra, que favorece o sequestro de dados.

“Se evidencia o ainda enorme uso de senhas, é que menos da metade dos funcionários da maioria das empresas usam MFA. Mesmo com o aumento das implantações para equipes e funcionários internos que cresceu seis pontos percentuais no último ano – para 40%”, destaca Camargo.

Ainda de acordo com o estudo, as Redes Privadas Virtuais (VPNs) lideram como o principal método utilizados pelas empresas para os funcionários acessarem aplicativos remotamente (57%), um cenário que se mantém comparado à pesquisa de 2021. Quase metade dos entrevistados planeja manter suas VPNs existentes e implementar novas tecnologias, como ZTNA.

Veja os dados abaixo:

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Da Redação

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