Siga Antenado abre concorrência para fornecedores da segunda fase de troca de parabólicas
A Siga Antenado, entidade responsável por substituir antenas parabólicas convencionais por modelos digitais, lançou, na terça-feira, 1, dois pedidos de proposta para a segunda etapa do programa.
Ambas as concorrências estão relacionadas à troca dos equipamentos. Um dos editais prevê a compra dos kits das antenas mais modernas, que são instalados gratuitamente na residência dos moradores beneficiados. O outro trata da prestação do serviço de instalação dos dispositivos.
As empresas interessadas em participar das concorrências têm até a próxima terça-feira, 8, para enviar a documentação necessária, além das amostras de equipamentos (antenas, receptor, cabos e conectores) para os testes de habilitação técnica.
A documentação exigida para participar do processo concorrencial está disponível no portal de fornecedores da Siga Antenado.
Após o recebimento dos documentos, a entidade escolherá as propostas que melhor atendem às suas necessidades comerciais, técnicas e financeiras. As empresas vencedoras vão fornecer os kits e prestar os serviços de instalação dos equipamentos no período de novembro de 2022 a abril de 2023.
A segunda fase do programa deve atender 26 cidades com mais de 500 mil habitantes. A entidade estima que, nesta etapa, a troca dos equipamentos seja solicitada por mais de 1,1 milhão de famílias.
TROCA DOS EQUIPAMENTOS
Formada pelas operadoras Claro, TIM e Vivo – as vencedoras dos blocos nacionais do leilão do 5G –, a Siga Antenado é o nome fantasia da Entidade Administradora da Faixa (EAF), entidade criada por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A organização é responsável por apoiar a população no processo de migração do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais para o sinal das parabólicas digitais.
Acontece que, em breve, o sinal transmitido para as parabólicas tradicionais será interrompido, uma vez que a tecnologia 5G standalone (o 5G “puro”), que entrou em funcionamento em julho, opera na mesma frequência (Banda C) que essas antenas. Para não ficar sem sinal, as famílias precisam trocar as parabólicas tradicionais por digitais, cujo funcionamento ocorre em outra faixa (Banda Ku).
Podem trocar gratuitamente o equipamento as famílias de baixa renda inscritas em programas sociais do governo federal (CadÚnico). Contudo, é preciso que a parabólica tradicional seja a única forma de o usuário assistir TV no domicílio.