Semeghini é aprovado no conselho de administração da Telebras
Nesta terça-feira, 23, a Telebras realizou assembleia em que aprovou o nome de Júlio Francisco Semeghini Neto para seu conselho de administração. Semeghini é uma indicação do Ministério das Comunicações. No próximo dia 30, o colegiado da estatal escolhe o novo presidente do conselho de administração, em substituição a Maximiliano Salvadori Martinhão.
Semeghini foi eleito deputado federal por São Paulo entre 1999 e 2015. Em sua atuação na Câmara dos Deputados, foi membro da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informação (CCTCI). Entre 2007 e 2015, licenciou-se do cargo para ocupar o cargo de secretário de Gestão Pública do estado de São Paulo. Também foi secretário executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações entre o início do governo Bolsonaro, em 2018, até outubro de 2020.
A assembleia ainda confirmou a permanência dos conselheiros Marco Norci Schroeder e Gil Pinto Loja Neto, indicados pelo Ministério das Comunicações; dos conselheiros independentes Jerônimo José Cabral Guedes e Jorge Ricardo Bittar (vaga destinada aos acionistas preferencialistas), também indicações do Ministério das Comunicações; João Caldeira Brant Monteiro de Castro, indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; e Lauro Arcângelo Zanol, como representante dos acionistas minoritários ordinaristas. Já a representante dos empregados da Telebras passa a ser Micheli Vieira Chervinski, no lugar de Isabela Aquino Schneider.
Contas da Telebras
No ano passado, a Telebras registrou prejuízo de R$ 127,35 milhões. Embora negativo, o valor representou uma melhora de 26,8% frente à perda de R$ 168 milhões de 2022.
A estatal teve EBITDA (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de R$ 186 milhões. No entanto, registrou R$ 253,54 milhões em depreciações e amortizações, além de perdas de R$ 59,95 milhões no resultado financeiro, o que explica o prejuízo líquido no ano passado.
Desde o início de 2020, a Telebras passou a ser classificada como uma Empresa Estatal Dependente, e, dessa forma, recebe recursos orçamentários para o pagamento dos gastos com pessoal, outros custeios e investimentos. No ano passado, a estatal recebeu R$ 240 milhões de recursos subvencionados da União, praticamente o mesmo valor de 2021, que foi de R$ 241 milhões. (Com assessoria de imprensa)