Reino Unido manda Meta vender a Giphy

A Meta, antigo Facebook, afirmou que discorda da decisão e que avalia entrar com recurso
Reino Unido. Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

O regulador de competição do Reino Unido requereu que empresa controladora do Facebook, a Meta, venda a plataforma de imagens animadas Giphy. A Autoridade de Mercados e Competição (CMA) afirmou ter encontrado evidências de que a aquisição da big tech prejudicaria a competição entre redes sociais. Esse foi um dos primeiros movimentos do Reino Unido que vão no sentido de regular as big techs.

A Meta declarou que não concorda com a decisão e, agora, terá quatro semanas para buscar reverter a revisão. “Nós estamos revisando a decisão e considerando todas as opções, inclusive recurso”, disse representante da plataforma.

A CMA teme que, com a fusão do Giphy pela Meta, a plataforma passaria a negar o acesso das imagens aos concorrentes da dona do Facebook. Outra possibilidade abordada pelo regulador seria que a Meta passasse a obrigar outras plataformas, como TikTok, Twitter e Snapchat a fornecerem mais dados de usuários para utilizar os serviços do Giphy.

“A fusão entre Facebook e Giphy já removeu um potencial competidor do marcado de exibição de anúncios”, comentou o chefe da investigação da fusão Giphy-Meta da CMA, Stuart Mclntosh.

Já a plataforma diz que a aquisição servirá para se integrar ao Instagram e, assim, oferecer mais opções de gifs aos usuários. Apesar da Giphy não manter operações no Reino Unido, o regulador de competição argumenta que a empresa poderia ter se expandido não fosse a compra pela Meta. Ainda pelo nome de Facebook, a plataforma adquiriu a Giphy em maio de 2020 por US$ 400 milhões. (Com agências internacionais)

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Da Redação

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