Preocupação na TIM é fazer governo liberar mais espectro no novo modelo de telecom

Empresa aposta as fichas nos 700 MHz para multiplicar cobertura e passar a oferecer mais serviços em todo o país.

A TIM não é uma concessionária de telecomunicações, mas está atenda ao projeto do novo modelo para as comunicações no Brasil. Em especial, se preocupa com a quantidade de espectro hoje disponível para as operadoras móveis.

O CEO da TIM Brasil, Stefano De Angelis, diz: “é importante atualizar na regulação também da parte da móvel. Vamos precisar de espectro para 4G, 5G. Hoje tem um spectrum cap no Brasil, que não vai dar todas as oportunidades na exploração da banda larga móvel como acesso para a residencial”. Prover o acesso doméstico às internet pelo ar é uma das estratégias da companhia para crescer no país nos próximos anos, aproveitando a limpeza da faixa de 700 MHz.

Segundo ele, quanto mais espectro, melhor. “No mínimo vamos precisar do dobro da frequência que temos hoje nos próximos anos”, acrescenta, sem precisar em quanto tempo enxerga a saturação dos recursos atuais.

Também interessa à empresa o aceno do governo à mudança das metas de cobertura do edital do leilão de 2,5 GHz e o uso de Fust e Fistel. “Nós podemos melhorar muito o atendimento a nossos clientes [com a mudança das metas] e usando os recursos dos fundos para melhorar o atendimento da obrigação de universalização do serviço. Atender uma obrigação com o espectro de 700 MHz, que tem muito mais alcance, vai ser uma killer application do novo marco regulatório”, observa.

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Rafael Bucco

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