Pregão de nuvem dos estados movimenta R$ 281,7 milhões

As vencedoras do pregão de nuvem foram as empresas AX4B e LTA-RH. A primeira vai atender dez estados, e a segunda, quatro.
A Winity ofereceu ágio de 850% bem acima das obrigações previstas. Crédito: Freepick
Crédito: Freepick

Aconteceu hoje, 8, pela manhã o pregão de nuvem coordenado pela Procergs para registro de preços de serviços que serão contratos por 10 estados. O edital controverso previa a definição de preços para dois lotes. Ao final, sagraram-se vencedores as empresas AX4B e LTA-RH, ambas com sede em São Paulo.

A AX4B venceu o lote 1, no qual será a integradora de serviços em nuvens Oracle, Huawei Cloud e AWS. No início da disputa, a empresa deu lance de R$ 1 bilhão pela prestação dos serviços. Enfrentou a concorrência das empresas IPnet, Extreme Digital e NetManagement. Por fim, saiu vencedora com a proposta mais baixa, de apenas R$ 158 milhões, mas de seis vezes o lance original. O valor é inferior ao estimado pela Procergs, de cerca de R$ 223 milhões.

O lote 2, que previa serviços de nuvem exclusivamente em plataforma Oracle, foi vencido pela LTA-RH, empresa também com sede em São Paulo. O lance ganhador foi de R$ 123,7 milhões. Originalmente, esperava-se que o lote 2, custasse R$ 50 milhões.

A disputa se deu com apenas uma outra empresa, a NetManagement Informática. A oferta inicial da LTA-RH foi de R$ 237,35 milhões, baixando até o valor ganhador após 17 rodadas.

A partir da homologação da disputa, os estados poderão contratar os serviços de ambas as empresas com os preços definido no leilão. Estavam interessados no contrato grandes integradoras e provedoras de nuvem, como Claro, Oi Soluções, Innuvem, Microsoft e IBM.

As empresas estatais que poderão contratar os serviços da AX4B são: Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), Centro de Informática e Automação de Santa Catarina (CIASC), Companhia de Processamento de Dados da Paraíba (Codata), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Empresa Matogrossense de TI (MTI), Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa), Companhia de Processamento de Dados do Amazonas (Prodam), Companhia de TI de Minas Gerais (Prodemge), Centro de Gestão de TI do Amapá (Prodap) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação de Goiás (SEDI/GO).

E apenas Celepar, MTI, Procempa e Prodemge querem os serviços em Oracle do lote 2, da LTA-RH.

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Rafael Bucco

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