Para Intel, nova frequência vai resolver déficit de espectro para o WiFi

Para a fabricante de chip, a destinação do espectro para o Wifi irá beneficiar as economias de escala, visto que EUA, Coreia, Chile, União Europeia e Reino Unido estão em processo de também alocar a faixa para essa tecnologia.

A Intel, fabricante de chip, manifestou-se favorável à proposta da Anatel, de destinar 1200 MHz da frequência de 6GHz para os sistemas não licenciados, batizados por WiFi6. A consulta pública com a proposta da agência encerrou-se nesse fim-de-semana. Para a empresa, a ” adoção da banda para uso não licenciado, em geral, e para o uso de Wi-Fi especificamente, além de fundamental para as economias de escala das quais o Brasil procura se beneficiar, ajudará a resolver o déficit de espectro para Wi-Fi que se aproxima e o congestionamento na banda de 5 GHz (que foi atribuída no Brasil há cerca de 15 anos)”.

A empresa argumenta que apenas a alocação de toda a faixa entre 5.925 a 7.125 MHz poderá permitir o uso total de 7 canais contíguos de 160 MHz, “um aspecto fundamental e diferencial do WiFi 6E em relação às versões anteriores”. E afirma que blocos contíguos de espectro permitem acomodar aplicações que demandam maior largura de banda, como o consumo de vídeo HD e realidade virtual ou aumentada.

A empresa assinala ainda que EUA, Coreia, Chile, UE e Reino Unido estão em processo ou já concluíram a abertura da faixa para uso não licenciado imediato. E observa que “nenhum regulador optou pelo uso licenciado de tecnologias IMT nesta faixa até esta data. O atual ecossistema IMT oferece oportunidades em outras bandas, como 600/700 MHz e 3,5 GHz, que estão notadamente avançadas em termos de harmonização global”.

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Da Redação

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