Oi terá geração própria de energia solar em Minas Gerais

A operadora vai injetar a energia na rede da elétrica local em troca de redução no valor das contas de consumo

TeleSintese-Abstrata-Fotolia_80222134Como parte de seu plano de eficiência energética, a Oi fechou uma parceria com a GD Solar para que a empresa prospecte áreas para a criação de fazendas solares para gerar eletricidade nos municípios de Janaúba e Capitão Enéas, no norte de Minas Gerais. A geração de energia será compensada pela operadora nas contas de energia de suas unidades de consumo. A energia produzida pelas fazendas será injetada na rede da distribuidora de energia local, e utilizada para abater do consumo de energia de cerca de 3 mil unidades da Oi no estado, entre prédios, estações e outros imóveis.

As duas fazendas, com potência de 5 MWp cada, terão capacidade de gerar 1,7 GWh/mês. Essa energia seria equivalente ao consumo mensal de cerca de 10 mil residências, devendo entrar em operação em novembro de 2018.

Este modelo pela Oi, regulamentado como geração distribuída pela ANEEL, permite a compensação de energia, e já é adotado por outras empresas ou por consumidores residenciais. O investimento, além de gerar energia limpa, vai significar uma redução de custos da empresa em um de seus principais insumos. Minas Gerais, local definido para as 2 primeiras plantas, tem condições de irradiação solar muito favoráveis, e um alto custo de tarifa, favorecendo a implantação das fazendas solares.  A Oi estuda ampliar as soluções de geração distribuída para outros estados

O investimento em fazendas de energia solar faz parte de um plano de eficiência energética inaugurado pela Oi em 2015. A companhia já vem aumentando o consumo de energia limpa, vinda de fontes renováveis, e vendida a preços mais baratos do que as de fontes não-renováveis, no mercado de energia livre.

De 2015 a 2017, a participação da energia limpa no consumo global da operadora passou de 15,8% para 22,4%. O resultado, para a Oi, foi uma economia de R$ 128 milhões. A meta da empresa é chegar a R$ 428 milhões de economia de 2015 até 2019, quando o percentual de energia limpa consumida será de 42,5% do total. Outra medida dentro deste programa foi a troca de 100 mil lâmpadas fluorescentes pelas do tipo LED em cinco estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Paraná.

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Da Redação

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