Ministério Público do Rio quer suspender assembleia da Oi

Em documento à 7ª Vara Empresarial do Rio, responsável pela recuperação judicial da Oi, O Ministério Público estadual recomenda a suspensão da assembleia geral extradordinária marcada para o dia 8, convocada pelo Fundo Société Mondiale, acionista minoritário ligado ao empresário Nelson Tanure. O órgão também propõe um processo de mediação entre os acionistas.

 

 

two business man fighting with sword,business concept,illustration,vector, disputa, luta, conflito, espadas, força, entidadesO Ministério Público do Rio de Janeiro entregou documento à Justiça, assinado pelo promotor Marcio Souza Guimarães, titular da 1ª Promotoria de Massas Falidas da Capital, propondo a suspensão da assembleia geral extraordinária da Oi marcada para o dia 8, convocada pelo Fundo Société Mondiale, acionista minoritário da empresa ligado ao empresário Nelson Tanure. O documento sugere ainda, segundo notícia publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, a adoção de um processo de mediação entre os acionistas, em processo de litígio.

A assembleia foi convocada pelo Fundo Société Mondiale à revelia da própria Oi, pois o fundo está em disputa com a Pharol (antiga Portugal Telecom e maior acionista individual da operadora, com 22% de participação). Quer colocar em votação, na assembleia, a destituição dos membros do conselho de administração da operadora ligados à companhia portuguesa. Em outra assembleia, convocada para o mesmo dia, propõe ações de responsabilidade contra empresa e executivos envolvidos no processo de fusão entre a tele brasileira e a então Protugal Telecom. Já a Pharol, de seu lado, acusa o Fundo Société Mondiale e outros acionistas minoritários (no caso, a Associação Nacional de Proteção dos Acionistas Minoritários (ANA) que entrou com queixa-crime contra administradores da Oi no Ministério Público do Rio e também questiona os conselheiros da Pharol) de quererem tumultuar o processo de recuperação judicial da empresa.

De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, se a 7ª Vara Empresarial do Rio, responsável pela recuperação judicial da Oi, acatar a indicação do promotor Márcio Souza Guimarães, “será a primeira vez que um processo de mediação é realizado no curso de um processo de recuperação judicial, sob iniciativa do Ministério Público”.

 

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Da Redação

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