Leilão 5G: Anatel aprova composição do Gape
A Anatel publicou, nesta sexta-feira, 10, os integrantes do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (GAPE). O colegiado será coordenado pelo conselheiro Vicente de Aquino e terá representantes dos ministérios das Comunicações e da Educação e das empresas que adquiriram lotes da faixa de 26 GHz, no leilão do 5G.
O Gape vai acompanhar e dar diretrizes para os trabalhos da Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (EACE), que priorizará as metas de conexão das escolas públicas, com um orçamento de R$ 3,1 bilhões. Como os recursos ficaram aquém do estimado, o trabalho será de chegar a um consenso sobre os projetos apresentados.
Como representante do Ministério das Comunicações, Daniela Naufel Schettino ficou com a titularidade, enquanto Pedro Lucas Araújo ficará na suplência. Na vaga do Ministério da Educação, a titularidade vai para Ana Calorine Santos Calazans, tendo como suplente Álvaro José Carneiro.
A Algar, uma das operadoras que arrematou um dos lotes da faixa de 26 GHz, a indicação foi para Neiva Miranda Coelho, como titular, e Margaret Moonsammy, como suplente. Monique Barros vai representar a Claro, tendo como suplente Oscar Petersen Filho.
A Neko Serviços de Comunicações Entretenimento e Educação será representada por Ara Minassian, como titular, e Luiz Faria Quintão, como suplente. A Telefônica Brasil será representada por Camila Tapias e Anderson Emanuel Gonçalves, como suplente. Enquanto a TIM terá Marcelo Concolato Mejias, como titular, e Marcio Couto Lino, como suplente.
Os nomes foram aprovados em circuito deliberativo do Conselho Diretor da agência, na última quarta-feira, 8.
A Fly Link também foi uma das vencedoras da faixa, mas comunicou a sua desistência do processo logo em seguida, atitude que será penalizada pela agência.
Diagnóstico
Uma das primeiras funções do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (GAPE) será traçar um diagnóstico de qualidades da conexão nas escolas do Brasil, comentou o secretário de Telecomunicações do Ministério das Telecomunicações, Artur Coimbra.
De acordo com Coimbra, a parte do diagnóstico é fundamental, uma vez que as pesquisas na área não são precisas o suficiente. “Nós temos o censo escolar, que é feito pelo Inep, mas que por ser algo declaratório, acaba não sendo confiável, e a gente precisa de mais informações sobre qualidade de conexão”, afirma.