Elon Musk demite conselho do Twitter e cogita cobrar por perfil verificado
Após anunciar a aquisição do Twitter, na semana passada, o empresário Elon Musk demitiu os membros do conselho de administração da rede social. Com isso, o bilionário se tornou o único diretor do microblog.
A redução do quadro funcional do Twitter, no entanto, não deve se limitar aos nove executivos desligados. Segundo o jornal “The Washington Post”, Musk planeja demitir 25% da força de trabalho em uma primeira etapa de cortes.
Além disso, o dono das empresas Tesla e SpaceX, segundo a imprensa internacional, cogita cobrar pelo selo de perfil verificado. A medida pode ser viabilizada por meio de um eventual plano de assinatura chamado “Twitter Blue”, o qual, além de autenticar o usuário, deve permitir o uso de ferramentas exclusivas, como a possibilidade de editar posts.
Mesmo ainda sem definição, ventila-se que o preço do plano varie de US$ 9,99 a US$ 19,99 por mês.
Na quinta-feira passada, 27, Musk anunciou a compra do Twitter com um post na própria rede social em que disse que “o pássaro está livre” – o símbolo da rede social é um passarinho.
A negociação foi selada pelo valor de US$ 44 bilhões. Em abril, o empresário já havia apresentado a proposta aos acionistas da rede social, mas não obteve sucesso. Neste mês, Musk reforçou a oferta, que foi aceita após o caso chegar à Justiça.
No dia anterior, o bilionário entrou na sede do Twitter carregando uma pia de banheiro, indicando que o negócio estava próximo de ser anunciado.
Segundo Musk, que mudou a sua descrição na rede social para “Chief Twit” (“Chefe Twit”), a compra do microblog teve o objetivo de preservar um “espaço comum” para a diversidade de opiniões.
“A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter um espaço comum, onde uma ampla diversidade de crenças possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência”, afirmou o empresário, em post na rede social.