Edital de ampliação do WiFi Livre SP entrará em consulta em fevereiro
A prefeitura de São Paulo pretende colocar a minuta do edital de licitação da segunda fase do programa WiFi Livre SP em consulta pública até 15 de fevereiro. A iniciativa instala pontos de acesso sem fio em locais de grande movimento da cidade. O texto trará mudanças no programa, que passa a depender menos de repasses públicos, permitindo às empresas rentabilizar sobre a oferta do acesso gratuito à internet. O modelo de negócio permitido será revelado na abertura da consulta.
Não devem mudar as 120 praças hoje em operação, cujo acesso é todo bancado pela prefeitura – custou cerca de R$ 45 milhões para três anos de funcionamento. Pelo menos mais um ponto de acesso será feito em cada subprefeitura da cidade. Ou seja, ao final, haveria no mínimo 152 praças digitais.
Os contratos preveriam mais do que o acesso gratuito sem fio, atualmente de 512 Kpbs mínimo por usuário. As empresas deverão fazer intervenções urbanísticas nas regiões que vão receber os links. O texto vai ficar em consulta por 15 dias. Depois de ajustada conforme os comentários, a licitação deve acontece ainda neste semestre.
Entre novembro de 2015 e janeiro deste ano, a prefeitura já havia feito uma consulta pública sobre quais modelos de negócios e praças deverão ser objeto do edital. O material foi reunido e avaliado para orientar a redação do minuta que será apresentada mês que vem.
Fablabs
João Casino, coordenador de conectividade da prefeitura de São Paulo, falou à imprensa hoje, 26, durante a abertura da Campus Party, evento que acontecem no Anhembi até domingo, 31. Na ocasião, ele deu cifras sobre outra iniciativa de inclusão digital, o Fablab. Este projeto prevê a construção de 12 fablabs na periferia da cidade. Segundo Casino, quatro já foram entregues e estão funcionando. Os outros serão inaugurados até 10 de março.
Um fablab é um laboratório de fabricação digital. Dispõe de equipamentos como fresadoras e impressoras 3D para experimentação gratuita e formação de jovens. Segundo ele, o projeto todo custou cerca de R$ 4,2 milhões. Metade dos custos foi destinada à aquisição de equipamentos, já concluída, e a outra metade a insumos e mão-de-obra.