Conversor do bolsa família poderá ser usado como entrada para compra de TV digital

O MCTIC propôs aos fabricantes de TV que eles aceitem os conversores distribuídos aos cadastrados do Bolsa Família como entrada para a compra de um aparelho.

Tv PagaO Ministério da Ciência Tecnologia e Comunicações apresentou uma proposta para atender à reivindicação dos fabricantes de TV digital, que reclamam do custo do Ginga em seus aparelhos e não de estarem contemplados no programa do governo de distribuição de  produtos para famílias de baixa renda.

Segundo o ministro Gilberto Kassab, o governo aceita que pelo menos seis milhões, dos 12 milhões de  conversores digitais que serão distribuídos às famílias cadastradas no Programa Bolsa Família, poderão ser usados em uma política de troca, no qual a família recebe o equipamento da EAD( empresa que financiam a transição da TV analógica para a TV digital) e entrega esse mesmo equipamento a uma loja para servir como entrada para a aquisição de um aparelho de TV. Esse equipamento custa R$ 200,00.

” O governo não fará qualquer subsídio. Se a indústria aceitar essa proposta, será um processo de custo zero, pois a EAD continuará a comprar o conversor, pelo mesmo preço, a família vai receber o equipamento, e se quiser comprar uma TV vai dar de entrada pelo aparelho e pagar a diferença restante pela TV”, explicou o ministro.

Segundo Kassab, essa proposta já foi discutida com todos os envolvidos. Segundo Kassab, essa é forma que o seu ministério encontrou para tentar atender o pleito da indústria de TV, já que não haverá  mudanças na política do  Ginga, o software nacional que permite a interatividade da TV.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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