Conversor do bolsa família poderá ser usado como entrada para compra de TV digital
O Ministério da Ciência Tecnologia e Comunicações apresentou uma proposta para atender à reivindicação dos fabricantes de TV digital, que reclamam do custo do Ginga em seus aparelhos e não de estarem contemplados no programa do governo de distribuição de produtos para famílias de baixa renda.
Segundo o ministro Gilberto Kassab, o governo aceita que pelo menos seis milhões, dos 12 milhões de conversores digitais que serão distribuídos às famílias cadastradas no Programa Bolsa Família, poderão ser usados em uma política de troca, no qual a família recebe o equipamento da EAD( empresa que financiam a transição da TV analógica para a TV digital) e entrega esse mesmo equipamento a uma loja para servir como entrada para a aquisição de um aparelho de TV. Esse equipamento custa R$ 200,00.
” O governo não fará qualquer subsídio. Se a indústria aceitar essa proposta, será um processo de custo zero, pois a EAD continuará a comprar o conversor, pelo mesmo preço, a família vai receber o equipamento, e se quiser comprar uma TV vai dar de entrada pelo aparelho e pagar a diferença restante pela TV”, explicou o ministro.
Segundo Kassab, essa proposta já foi discutida com todos os envolvidos. Segundo Kassab, essa é forma que o seu ministério encontrou para tentar atender o pleito da indústria de TV, já que não haverá mudanças na política do Ginga, o software nacional que permite a interatividade da TV.