Com ajuda da TIM Brasil, Grupo TIM tem alta de 4,3% na receita no 1º trimestre de 2023

Operações no Brasil impulsionaram resultados da companhia italiana; dívida, no entanto, avançou no início deste ano
Grupo TIM tem alta na receita no 1º trimestre de 2023
Receita do Grupo TIM avança no 1º trimestre de 2023 com bons resultados no Brasil (crédito: Divulgação)

O Grupo TIM (antiga Telecom Italia) divulgou, nesta quarta-feira, 10, os resultados financeiros do primeiro trimestre deste ano. A companhia, entre outros pontos, destacou a contribuição das operações no Brasil para a obtenção dos números positivos.

Segundo o balanço, a receita da tele avançou 4,3% entre janeiro e março deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, somando 3,8 bilhões de euros (aproximadamente R$ 20,64 bilhões).

Carro-chefe do negócio, a receita de serviços teve alta de 2,8%, chegando a 3,5 bilhões de euros (R$ 19,01 bilhões), “graças à melhoria da tendência doméstica e da contribuição positiva do Brasil”, informou a companhia.

Por unidade, o Grupo TIM registrou avanços de receita nas divisões TIM Enterprise (4,4%) e NetCo (3,4%), braço de rede fixa à venda. A unidade voltada ao consumidor, TIM Consumer, por outro lado, teve recuo de 5,1%.

O grupo destacou a alta de 19,3% do faturamento da TIM Brasil, citando a conclusão da integração da Oi Móvel, além de afirmar que possui a maior lucratividade do setor móvel no País.

“No Brasil, concluiu-se a integração do negócio móvel do Grupo Oi e prosseguiu-se a estratégia de crescimento orgânico no mercado fixo”, afirma a companhia, em trecho do comunicado de divulgação do balanço.

No primeiro trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de 1,46 bilhão de euros (R$ 7,93 bilhões), com alta de 3,8%.

O Capex, por sua vez, teve queda de 11,3% no período inicial deste ano, somando 837 milhões de euros (R$ 4,54 bilhões).

O Grupo TIM também informou que, ao final de março de 2023, tinha uma dívida financeira líquida de 25,8 bilhões de euros (R$ 140,11 bilhões). Na comparação com o fim de 2022, o volume da dívida cresceu aproximadamente 500 milhões de euros (R$ 2,75 bilhões).

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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