Chuvas: 13% dos clientes de banda larga da Vivo estão sem acesso no RS

Empresa trabalha onde já é possível para recuperar a rede, que foi alagada. No móvel, há 30 cidades com perda de sinal, na maioria, usuários usam o celular via roaming, liberado pela operadora.

O CEO da Vivo, Christian Gebara, informou na manhã desta quarta-feira, 8, que há ainda 13% dos clientes de banda larga da empresa no estado sem acesso à internet fixa, em função das chuvas que assolam o Rio Grande do Sul (RS) há uma semana. Conforme dados da Anatel, a empresa tinha 243 mil clientes no estado em março, o que significa que há cerca de 31,6 mil assinantes com queda do serviço.

Prefeitura de Porto Alegre, à esquerda, e o Mercado Municipal, à direita, alagados, após chuva intensa (crédito: Gilvan Rocha/Agência Brasil)

Além disso, falou o executivo em coletiva de imprensa online, que há 30 cidades em que a rede móvel da operadora não funciona. Na maioria, os clientes podem acessar o celular através da parceria em roaming fechada com Claro e TIM – assim como os clientes destas usam a rede da Vivo onde esta permanece funcionando, e as demais, não.

Segundo Gebara, a operadora mobilizou equipes, que trabalham na recuperação das redes. A companhia também vem oferecendo ajuda humanitária – vai entregar 60 telefones satelitais para uso da Defesa Civil do RS – e vai dobrar a quantidade de doações que a Fundação Telefônica Vivo levantar em benefício do estado.

Ele contou que a empresa não registrou mortes entre funcionários locais, e que há lojas fechadas em razão dos alagamentos – mas o número ainda está sendo levantado. No escritório central em Porto Alegre, o trabalho prossegue normalmente, pois não houve impacto, contou.

Para ele, o foco agora é no socorro humanitário. Após isso, a empresa vai contabilizar os estragos e calcular as perdas. Ele lembra que a Vivo é líder em market share no RS, com 43% de participação no segmento móvel no estado. Os dados da Anatel indicam que são 6,7 milhões de assinantes da operadora ali. Segundo ele, as cidades onde não há rede são pequenas, e o volume absoluto de clientes na situação é baixo.

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Rafael Bucco

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