Brasil é o mais votado entre os plenipotenciários da UIT

O Brasil foi o mais votado para continuar a participar do conselho da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que conta com 48 países.

Apesar de o Brasil estar há vários anos fora dos principais cargos de direção da União Internacional de Telecomunicações (UIT), seu prestígio (muito vinculado à atuação dos técnicos da Anatel) continua em alta. Na eleição para a indicação dos 48 membros que integram o conselho de Plenipotenciários da entidade (órgão máximo de deliberação) o Brasil foi o mais votado, com 169 votos. Atrás dele vieram os representantes do México, Espanha e It[alia, com 168 votos e China, com 167.

A entidade reelegeu o secretário -geral, Houlin Zhao (China) e pela primeira vez em mais de 150 anos, elegeu uma mulher para uma das diretorias: Doreen Bogdan-Martin (EUA) para a diretoria do Bureau de Desenvolvimento. O diretor do Bureau de Radiocomunicação eleito foi o uruguaio Mario Maniewics e o de Normalização, Chaesub Lee (Coreia do Sul). O vice secretário-geral é Malcom Johnson, da Grã Bretanha.

Agora, a Anatel retoma as atividades para o próximo ano, em um moto-contínuo. Novas escolhas de espectro para 5G e IoT; estudos sobre OTT, conformidade, segurança, redes inteligentes; debates sobre gênero, mudanças climáticas, proteção de crianças on line; comunicação de emergência. E um novo mundo de inúmeros desafios que começarão a surgir com os novos modelos de negócios que passarão a ser apresentados em pucos anos, com o avanço da indústria de TIC sobre os demais segmentos industriais.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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