Biden define presidente interina da agência de telecom dos EUA

Jessica Rosenworcel defende a neutralidade de rede e a proibição para que Huawei e ZTE participem do mercado americano de infraestrutura de telecomunicações

O presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden, indicou Jessica Rosenworcel para presidir interinamente a Federal Communications Comission (FCC), órgão equivalente à Anatel daquele país.

Formada por cinco conselheiros, a cúpula da FCC conta atualmente com quatro: dois democratas e dois republicanos. Um novo conselheiro será indicado por Biden e precisará do crivo do Senado, que é de maioria democrata. Após o preenchimento da vaga, Biden decidirá se a interina ficará no cargo permanentemente, ou se o nome aprovado no Senado vai presidir a agência.

A advogada já ocupava assento no conselho da autarquia desde 2012. Nos últimos anos, defendeu a manutenção de regras para a neutralidade de rede – derrubadas na gestão de Ajit Pai, que deixou o posto e a agência ontem. Conforme a imprensa norte-americana, o tema voltará à pauta da FCC sob a nova gestão.

Posições

Em seu comunicado de aceitação do cargo, Rosenworcel diz que vai trabalhar para aumentar o alcance das comunicações nessa era digital. Para isso, defende não apenas expansão da infraestrutura, como queda nos preços. Desde que ingressou na FCC, defendeu regulamentos com previsões para a conectividade de escolas, bibliotecas e hospitais.

No texto , ela não tratou de 5G. Durante a gestão passada, como conselheira, ela apoiou o banimento de Huawei e ZTE do mercado local de equipamentos de telecomunicações. A FCC votou em novembro proibição para que ISPs possam comprar equipamentos desses fabricantes com financiamento do governo federal.

Em discurso à época, Ema ressaltou que as duas empresas representariam ameaça à segurança nacional. Na ocasião ela também criticou o governo Trump, o qual disse estar perdido quanto à implementação da 5G no país e defendeu um plano para acelerar a chegada da nova tecnologia.

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Da Redação

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