BC lança relatório de risco ambiental de 22

Segundo o relatório, a seca no sul do país de 2021 levou a perdas agrícolas na ordem de R$45,3 bilhões em quatro estados do país, sendo que 40% desse montante não estavam segurados.
BC lança relatório de risco ambiental - Crédito: Freepik
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O BC lançou hoje, 16, o  Relatório de Riscos e Oportunidades Sociais, Ambientais e Climáticas de 2022.  Conforme o documento, “a  relevância econômico-financeira dos fatores socioambientais, incluindo as questões climáticas, é notória, e especialmente importante para o Brasil. Como exemplo, presenciamos em 2021 uma escassez hídrica que afetou a matriz energética nacional, levando ao aumento do custo da energia e impactos na inflação na ordem de 0,671 ponto percentual. Ao mesmo tempo, a seca no sul do país levou a perdas agrícolas na ordem de R$45,3 bilhões em quatro estados do país, sendo que 40% desse montante não estavam segurados. O volume de reembolso coberto pelo Proagro foi recorde, passando da média de R$2,2 bilhões nos dois anos anteriores para entre R$4,1 e R$5,7 bilhões no ano agrícola 2021/2022.”

Entre as medidas para fazer frente aos desafios, o BC conta com a Agenda BC#, um instrumento de gestão e de comunicação do BC com a sociedade. Ela está organizada em cinco dimensões: Inclusão, Competitividade, Transparência, Educação e Sustentabilidade. Dentre as ações apresentadas nesta publicação, destaca-se, em capítulo específico, o andamento das ações que compõem a dimensão Sustentabilidade da Agenda BC# no período de setembro de 2021 a agosto de 2022.

Agenda futura

Até o término de 2023, são esperadas: 1) as entregas do Bureau Verde do Crédito Rural, envolvendo a evidenciação de benefícios sociais, ambientais ou climáticos nas operações de crédito rural e o aprimoramento dos mecanismos de controle utilizando ferramentas de georreferenciamento; 2) o aprimoramento da divulgação de informações por IFs, com base nas recomendações da Task Force
on Climate-related Financial Disclosure (TCFD);4 3) as estimativas dos efeitos de riscos socioambientais na economia e SFN; 4) a redução do impacto ambiental nos processos de meio circulante; e 5) a promoção da cultura de sustentabilidade pelo CRSO. Para 2024, fica, até o momento, a inclusão do Tema de Responsabilidade Socioambiental (RSA) no Museu de Economia.

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Redação DMI

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