Baseball com interatividade para as crianças lidarem com a ciência de dados

Em sua estratégia de disseminar a cultura de dados, o SAS desenvolveu o The Batting Lab, uma experiência interativa que usa inteligência artificial, visão computacional, analytics e Internet das Coisas (IoT) para ajudar crianças a melhorarem suas tacadas e desempenho no baseball.
Baseball com interatividade para as crianças lidarem com a ciência de dados
Programa The Batting Labs, do SAS

Em sua estratégia de disseminar a cultura de dados, o SAS implementou o ensino de baseball na cidade Cary, sede da empresa na Carolina do Norte, EUA, através de um novo programa educacional que combina as aulas com as mais avançadas tecnologias. Especialistas de diversas áreas da empresa – social, marketing P&D e data science – desenvolveram o  SAS, The Batting Lab, uma experiência interativa que usa inteligência artificial (IA), visão computacional, analytics e Internet das Coisas (IoT) para ajudar crianças a melhorarem suas tacadas e desempenho no esporte.

Com isso, os pequenos esportistas desenvolvem a confiança no uso de dados e analytics, considerados pela empresa elementos  fundamentais da tão necessária alfabetização de dados.

“A educação em dados é uma preocupação muito grande do SAS. Trata-se de um tema que passa por toda a empresa como fundamental para o futuro das pessoas e do SAS. Fazer as empresas a usar e ler os dados para tirar insights e informações relevantes está na mente dos profissionais do SAS todo o tempo. Esse projeto teve como objetivo encontrar uma forma alternativa, divertida e lúdica de ensinar para as crianças o valor dos dados”, diz Thais Cerioni, Head de Marketing do SAS Brasil.

Ela observa que o baseball é um esporte muito popular nos EUA entre os meninos e meninas e por isso foi escolhido como o meio para viabilizar o projeto do conhecimento de dados, que foi operacionalizado pelas áreas técnicas e data science do SAS. O esporte é mais estático do que outras modalidades desportivas, permitindo uma medição de movimentos muito precisa.

Embora o The Batting Lab ajude as crianças a melhorar as tacadas do baseball, o resultado mais importante é prepará-las para o futuro, passando confiança no trabalho com dados e análises. Thais destaca que a empresa trabalha muito próximo das escolas de ensino fundamental para criar ferramentas para o ensino de dados.

“No ano passado, o SAS criou um curso focado em crianças de nove a 12 anos para ensinar o que significam e como trabalhar com os dados. Os projetos acontecem constantemente, seja em parcerias formais com escolas e universidades ou em iniciativas exclusivamente SAS. O objetivo é disseminar o conhecimento e a cultura de dados para que, no futuro, essas crianças estejam preparadas para trabalhar com dados”, completa Thais.

O programa

O The Batting Lab é um programa de seis semanas com lances de baseball que utiliza uma sala tecnológica de rebatidas, cheia de gravadores, sensores e câmeras, para capturar a posição do batedor, a rebatida e os detalhes do voo da bola. Com IA, visão computacional, analytics e IoT, dados de posição e balanço (swing) são analisados em tempo real, gerando feedback e sugestões de aperfeiçoamento que aparecem instantaneamente em monitores dentro da sala, nas paredes e no chão.

“Os sensores e as câmeras do The Batting Lab coletam mais de 50 mil pontos de dados por rebatida. A solução consegue monitorar todos os movimentos da criança, do taco e da trajetória da bola: velocidade da bola, posição do pé e do braço, respiração. O sistema chega a captar 50 mil pontos de dados. Em uma única sessão, com 50 rebatidas, são mais de 2.5 milhões de pontos de dados analisados. O batedor vê como melhorar a distribuição de peso, a posição das mãos, os movimentos do corpo e outros fatores”, explica a head de marketing do SAS.

Ela destaque a inteligência dessa sala especial foi pré-preparada com dados dos times da Universidade Estadual da Carolina do Norte, com atletas da elite do circuito universitário.

Para definir o modelo da rebatida perfeita, o The Batting Lab analisou centenas de rebatidas desses jogadores de elite e usa essas informações para ajudar a orientar os novos batedores. No momento em que criança faz a rebatida, o sistema consegue comparar em tempo real com a rebatida ideal.

“A criança consegue identificar quais são os pontos que, se ela melhorar, terá um resultado melhor.  A IA analisa 50 pontos, mas mostra para a criança como feedback duas sugestões, do tipo, como levantar mais o braço ou colocar mais força na batida”, diz Thais.

Assim, o Batting Lab aplica ciências de dados para ajudar crianças a usar melhor tanto as estatísticas quanto seus tacos de baseball, unindo esporte e números. Dessa forma, torna dados e análises mais acessíveis, relevantes e divertidos. O SAS acredita que incentivar a alfabetização de dados ajudará esses jovens a prosperarem em um mundo cada vez mais movido por dados e análises.

O projeto ficou disponível para um grupo de 11 crianças que participaram da primeira etapa de treinamento. E ficará disponível para encontros pré-agendados.  Já está sendo oferecido um manual de dados para ser usado em casa, como uma versão online do programa, para que pais e filhos possam monitorar o progresso do atleta e receber orientações. Conforme as crianças melhoram as habilidades de rebatida, elas ganham mais confiança no uso de dados e analytics para alcançar seus objetivos.

“Como resultado, as crianças conseguiram melhorar entre 5% e 10% a velocidade de saída da bola – a métrica mais importante usada pelos treinadores de baseball. Esse resultado foi obtido em 12 sessões durante seis semanas”, ressalta Thais.

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Redação DMI

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